quarta-feira, 12 de maio de 2010

No Percurso Construímos Saberes

Com a produção do portifólio que está sendo produzido ao longo do processo, os professores fizeram alguns comentários a respeito do curso e de seu percurso. Aqui estão transcritos alguns destes comentários.

O que mais chamou atenção não só minha, mas de todos os cursistas do Gestar, foi o estudo da sequencia tipológica preditiva, pois até então esta classificação era desconhecida para o grupo.
Podemos dizer que os objetivos foram atingidos, pois possibilitou revisar e adquirir novos conceitos que auxiliarão no processo cognitivo no tocante ao trabalho com língua portuguesa na sala de aula.
As atividades da unidade 12, nos remeteu de imediato as situações de sala de aula, favorecendo assim, um melhor desempenho uma vez que, planejamos a prática a partir da teoria incorporando no processo de formação.
Este curso de forma geral tem contribuído bastante para o aprimoramento das minhas habilidades no tocante ao trabalho com a língua portuguesa e a literatura em especial em relação aos gêneros textuais. Considero não só o trabalho desta unidade, mas de todo o curso de extrema importância para o crescimento profissional dos cursistas.
Professora: Francisca Paes

As atividades realizadas em sala de aula servem como pressupostos para o nosso trabalho, uma vez que, os nossos conhecimentos sendo aperfeiçoados possibilitam um trabalho mais produtivo com os alunos melhorando consideravelmente o rendimento escolar.
Professora: Luciene Geny

Os estudos tem profundado os meus conhecimentos sobre tipos e gêneros textuais, proporcionando-me diversos caminhos para o meu trabalho.
Professora: Ivoneide Ferreira

O estudo da unidade 12 foi muito rico, a metodologia usada pela professora formadora é bastante influenciadora e estimuladora, apesar do estudo muito puxado está sendo prazeroso. Faço a seguinte observação: relacionar sequencias tipológicas à classificação de gêneros é algo ainda difícil a ser aplicado ao aluno, requerendo assim, uma maior dedicação do profissional professor(a).
Os estudos referentes as unidade 13 e 14 contribuíram para refletir sobre as práticas de leitura e escrita do cotidiano levando em consideração a cultura local, regional e nacional. O mesmo possibilitou o estudo, a pesquisa e a comunicação com outros, ampliou o leque de conhecimentos potencializando nossa memória e ampliando nossa formação
Através da realização da atividade do avançando na prática da seção 1, que tratava sobre o trabalho com biografias, foi possível perceber o quando é difícil desenvolver competências sócio comunicativas em nossos alunos, uma vez que não foram trabalhadas desde as séries iniciais, percebo que só será possível desenvolver essas competências quando o indivíduo é estimulado a ler leituras que tenham sentido a sua vida. Caso contrário é remar contra a maré.
Observei que com a atividade com o poema cidadezinha qualquer de Carlos Drummond, que os alunos da 5ª série tem competências sim, quando estimulados a produzirem a partir de algo relacionado ao seu conhecimento. No entanto, demonstram não ter uma prática constante por isso apresentam muitas dificuldades de compreensão. Demonstram também não conhecer o gênero textual poema.
Professora: Vera Sampaio

A partir das atividades realizadas nos encontros percebemos que os gêneros textuais estão em toda parte e fazem parte da vida e do cotidiano das pessoas, portanto toda e qualquer estudo deve partir de um gênero.
Os encontros, tem trazido muito conhecimento e experiências de sala de aula, bem como tem ajudado a melhorar a prática em sala de aula.
Os estudos tem sido construção de conhecimentos e tem nos ensinado que a leitura e a compreensão são processos interligados e que precisam ser bem planejados partindo sempre dos conhecimentos prévios dos alunos.
As atividades das unidades 15 e 16 me fizeram refletir sobre os objetivos de leitura e que as perguntas podem ajudar o aluno a entender e a começar a interrogar-se criando sentido para as aulas de leitura.
Sem duvido hoje tenho um novo olhar para as aulas de português e é possível melhorar a forma de repassar os conteúdos valorizando mais o conhecimento que o aluno trás, participando das aulas e interagindo.
Professora: Joselina

Nossos estudos estão sendo de grande valia para nossos conhecimentos porque além de termos um material que contém muitas atividades, textos, idéias de como trabalharmos de maneira muito mais envolvente, nos leva a compreender com clareza assuntos que para nós pareciam distantes e difíceis, de forma prática.
As atividades realizadas com os estudos foram significativas para ampliação do conhecimento metodológico, apresentando atividades e técnicas de organização textual que podem levar os alunos a organizarem textos desconectados a partir de suas inferências ampliando o conhecimento de coesão e coerência textual.
Professora: Socorro Lira

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AUTOAVALIAÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA-PE
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

AUTOAVALIAÇÃO

Iniciamos nossa jornada com um grupo de 12 professores, mas infelizmente 2 de nossos tripulantes precisaram deixar o barco antes de chegarmos ao nosso destino. Hoje estamos com 10 professores todos atuando no Ensino Fundamental na área de Língua Portuguesa.
Nosso trabalho tem gerado bons frutos nos sentimos agora mais seguros, pois à medida que vamos nos aprofundando nos estudos, vamos também melhorando nosso nível de compreensão. Eu em particular a princípio ficava bastante ansiosa para a realização dos encontros presenciais, afinal é um grupo de professores que se preocupa com a sua formação “são bons no que fazem”, mas logo que começava, tudo ficava bem, as discussões fluíam e as atividades eram realizadas com sucesso.
Neste momento estamos desenvolvendo o estudo da TP5. Isto significa que já concluímos a TP 3 e a TP 4. Para o II semestre fizemos um cronograma semanal, fomos intercalando um encontro para estudo das TPs e outro para orientação e acompanhamento dos projetos. São 5 projetos: 1. Terá como tema transversal “autoestima” e focará a leitura e a escrita em duas escolas na 6ª série; 2. Este focará mais a leitura com o tema “O mundo que temos e o mundo que queremos”; 3. Será desenvolvido na 5ª série e irá trabalhar com a poesia; 4. O tema aqui será adolescência focando também a leitura e a escrita na 5ª série; 5. Este último abordará a Violência urbana com destaque para leitura e escrita e reescrita de texto na 8ª série.
Ao final do estudo de cada TP, solicito a TP respondida e o portfólio, desta forma não vou acumulando atividades para correção no final. Acredito que estou desenvolvendo um bom trabalho, tenho me esforçado para isto, e os professores em avaliação demonstram satisfação com o curso. Sei que tenho falhas como qualquer ser humano, mas estou realizando este trabalho oferecendo, dentro de minhas possibilidades, o melhor. Avalio meu desempenho usando as palavras de Paulo Freire em seu livro pedagogia da Autonomia “Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino por que busco, porque indaguei, por que indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (1996 p. 29). É isso, nos fazemos todos os dias através das experiências que vivenciamos com os outros, e inconclusos seguimos buscando sempre a novidade.
Santa Terezinha – PE, 17 de outubro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora – Língua Portuguesa.

Memorial de Leitura

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA-PE
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

Viagem ao país das palavras

Escondida atrás de uma árvore observava aquela criatura horrenda, persuadir aquela inocente menina de capuz vermelho; eu tinha vontade de gritar: --Corre, fuja,
ele é mau...” mas certamente ela não me ouviria [...]E entre lobos, bruxas e fadas, meu mundo de fantasia se ampliava na audição das histórias clássicas contadas por minha mãe; a qual sempre ouvia meus choramingos solicitando a leitura dos créditos finais, ao término da novela ou do jornal; como eu sentia vontade de ler... e então comecei a estudar, dona Luzinete me mostrou o mundo mágico da alfabetização... o governo enviara a “ Cartilha da Mimi “, a qual, em três meses eu já devorava do início ao fim, como era maravilhoso descobrir o mundo das letras; minha mãe sempre incentivadora comprou-me um pequeno dicionário ilustrado, pintei todas as gravuras e folheava e lia, e lia e pintava, um dos volumes guardo até hoje. Tinha a Bíblia das crianças e um pequeno catecismo que me introduziram nas leituras religiosas.
No primário , um projeto marcante foi a Ciranda dos livros, eram tantos livros, lembro das longas filas formada pelas crianças para pegar livros até então inacessíveis para nós naquela época e conheci: As reinações de narizinho, os doze trabalhos de Hércules e livros de Ruth Rocha, autora que eu teimava dizer conhecer, pois eu achava que era uma das professoras da escola, também chamada Ruth Rocha... (risos). Também gostava das fábulas de La Fontaine e me deliciava com aleitura de cordéis da minha avó, ainda lembro claramente Cidrão perdido em alto mar alimentando-se de lesmas para sobreviver, enquanto Helena sofria sem esperança de reencontrá-lo; minha vó se emocionava e me envolvia na sua emoção.
5ª e 6ª séries, eu ainda trilhava pela fantasia... 7ª e 8ª séries não só minha vida intelectual mudava, mas eu me tornara uma pessoa com anceios e curiosidades diferentes. Eu era uma adolescente, nessa época conheci “ Cristiany 13 anos, drogada e protituida” como o mundo pdia ser tão diferente? Existiam drogas e outras coisas ruins que passavam longe da magia e do encantamento. ’ As damas que compoem a honra da sociedade “ me despertavam para uma realidade hoje diferente, pois a dignidade de uma pessoa não pode ser julgada por uma membrana em seu corpo. Comecei a ler literatura em um livro de 2º grau da minha mãe e me angustiava com a história de Juca Pirama I , e esta eu lia e relia ; A canção do exílio, embora não entendesse bem, soava agradavelmente em meus ouvidos e Camões e Vinicius e outros e outros. Nesse período também tive experiências negativas com a leitura, a pior delas prefiro não citar, mas confesso que fiquei apavorada.
Realmente os livros tem o poder de nos fazer viajar. Ingresso no 2º grau e guardo minhas dúvidas, Capitu traiu ou não traiu Bentinho? Ah! Esse apaixonante D. Casmurro; Helena, o guarani, entre outros clássicos, também nesse período Barbara Cartland, era autora frequente, esta , me despertou para a mitologia grega através da descrição de templos, colunas e ruínas gregas. Paulo Coelho também povoava meu imaginário com o Alquimista, Maktub, Diário de um mago, As margens do rio piedra eu sentei e chorei, Deus no hospício (não lembro o autor) e Verônica decide morrer despertam minhas reflexões para o mundo dos loucos e quantas reflexões.
Já na faculdade , brincava com a professora de literatura : __ Por que Romeu e Julieta não tinham celulares? Tudo seria resolvido mais fácil... (risos).
Fernando Pessoa, Casimiro de Abreu, Eça de Queiróz, o conto “ A Perfeição “ me encantou, novamente a mitologia grega em meu caminho, também li “ Entre deuses e monstros “ com a mesma temática.
Especialização, posso destacar “ A língua de Eulália “como um divisor de águas no meu conhecimento linguístico, além de obras de Bagno. Fantástico também foi conhecer “ Os Lusíadas” que injustiça a cometida contra Inês de Castro.
Atualmente em “ Sede fecundos”, ‘Na trilha da cura”, “Quem me roubou de mim” ‘Histórias que evangelizam’, procuro inspiração para melhorar como ser humano.
Como professora , as leituras inevitavelmente caminham ao meu lado e considero isto uma dádiva, até porque , para mim ler é um prazer, sinto falta de não ter disponibilidade suficiente para tal atividade ao sabor de minha vontade, porém procuro achar um espaço para não deixar este ‘hobby’ esmorecer, a lista do que ainda quero ler é enorme, também sinto-me traída pela memória em não citar todos os já lidos, mas , terminar este memorial sem citar “ O pequeno príncipe “como minha experiência mais gostosa seria imperdoável, não podemos esquecer que na nossa profissão é imprescíndivel que saibamos que nos tornamos eternamente responsáveis pelo o que cativamos e que só se vê bem com o coração , o essencial é invisível aos olhos [...].
LAFAETE KERLY

MEMORIAL DE LEITURA
Angustia-me não conseguir lembrar, como ou quando aprendi a ler, lembro das escolas, os professores, os amigos de infância, algumas experiências marcantes como no dia em estávamos em sala de aula(1ª série) e eu observei que descendo do telhado havia um enorme cobra pendura bem próximo a professora, e eu fiquei pensando com iria dizer aquilo para professora sem que ela se assustasse, então calmamente eu disse: ­ Professora tem uma cobra descendo do telhado bem ai na sua cabeça. Ela ao contrario do que eu pensava ficou furiosa comigo, pois aquilo não era jeito de se dizer uma coisa daquelas. Coisas assim eu lembro. Mais não lembro do momento em que aprendi a ler.
Sei que aprendi a ler na primeira série porque meu irmão estudava comigo e no ano seguinte ele teve que repetir o ano porque não sabia ler e eu fui para 2ª série. Sempre fui uma aluna aplicada, tirava boas notas, não precisava estudar muito em casa, nos juntávamos para estudar, mas na verdade passávamos todo o tempo brincando. No entanto ninguém tinha baixo desempenho.
De 5ª a 8ª série, não consigo lembrar se quer do meu professor de português, e as leituras há lembro-me que lia sem parar, fotonovelas, mas li também: Cristiane F, 13 anos dragada e prostituída, Poliana Menina e Poliana Moça (fiquei encantada) e as Damas que compõem a honra da sociedade. Nessa época me apaixonei por um poema de Vinícius de Moraes “Teu nome Maria Lucia” eu imaginava que ele poderia ter feito aquele poema para mim (só imaginava mesmo, porque ninguém sabia disso até hoje) e eu substituía o nome “Teu nome Vera Lucia/ tem qualquer coisa que afaga/ como uma lua macia/ cheirando a flor de uma vaga...”
No Ensino Médio foi à professora de Português que me nutria maior afeto, pela forma como falava com seus alunos, os poemas que lia em sala, a maneira como nos envolvia com as leituras que fazia. Nessa época participava dos movimentos de Pastoral da Juventude e acredito que foram esses movimentos que tiveram extrema importância na minha formação. Lia a Bíblia e tudo que estivesse relacionado às lutas de classe. Comecei a fazer parte de uma grupo que se reunia para discutir sobre os problemas sociais, participávamos de seminários sobre socialismo, conheci através de leituras, Kall Marx, Che Guevara, li livros que marcaram a minha história como “A Ilha” e “Olga” de Fernando Moraes, na mesma época li também, Brasil Nunca Mais, fiquei horrorizada com as barbáries que fizeram em nome da ordem e da decência não sei de que decência eles falavam.
Cheguei enfim ao Ensino Superior, aqui a professora e a disciplina “Literatura Brasileira”, meus únicos prazeres. Li clássicos do romantismo e do realismo, e estes apesar da linguagem rebuscada me levavam a viagens inesquecíveis.
Hoje leio com mais freqüência, sou apaixonada por literatura e por pedagogia, meus autores prediletos, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Ariano Suassuna, Paulo Freire, Rubem Alves, ai meu Deus são tantos... Ler é realmente adentrar universos de magia, magia da palavra que encanta quando lida com alma. Para mim, não existe leitura se não for feita usando a mente e o coração, conhecimento e sentimento são instrumento de boa leitura.
Santa Terezinha-PE, 16 de outubro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva

Memorial de Leitura
Lembro-me com um misto de saudade e prazer o que zelo com que meus pais tinham pela minha trajetória escolar, lutando contra os mais variados obstáculos, eles acreditavam que a educação é a ponte que liga o cidadão à sua realização, apesar de serem semi-analfabetos eles transmitiram-me esses valores, os quais mais tarde serviram-me de base para vencer minhas próprias dificuldades.
Durante a minha permanência na pré-escola a 8ª série não recebi muito incentivo dos professores para o hábito da leitura da leitura mas com o contato com os livros didáticos, naturalmente fui sentindo o gosto pela leitura, especialmente os textos dos livros de Língua Portuguesa.
Comecei a interessar-me por livros extra-didáticos e o primeiro livro que li foi “Cristiane F. 13 anos drogada e prostituída”, o que mais me chamou atenção no mesmo, foram os detalhes que o autor usou para descrever a história, os quais faziam-me sentir naquele ambiente. Adentrando-me realmente naquele mundo.
As aulas que marcaram-me mais foram as de língua portuguesa, porque a professora expunha de maneira clara e detalhada os conteúdos. A biblioteca era muito precária e os livros que eu adquira para a minha leitura eram sempre de outras fontes.
Ingressei no ensino médio e quem mais contribuiu para gostar do meu curso(magistério) foi o professor José Maria da cidade de Paulo Afonso, o qual saboreava com prazer as aulas de sociologia e psicologia, disciplinas que ele ministrava, e que foram extremamente relevantes para minha formação.
Não recordo-me de nenhuma disciplina “inútil” mas de professores que não tinham habilidade suficiente para ministrar seus conteúdos, mas mesmo essas falhas não foram suficientes par me desestimular para o mundo das letras, por exemplo um livro que marcou meu ensino médio foi Fogo Morto de José Lins do Rego, pela linguagem simples e regional abordada no mesmo.
Ingressei na Faculdade e deparei-me com uma realidade que aguçou em mim o senso de responsabilidade, pois a partir dali aquela formação seria um dos fatores que iria definir-me como profissional.
Observava que as aulas, as vezes deixavam a desejar, por ser uma Faculdade precária em muitos aspectos, porém alguns professores em especial a professora de Literatura Brasileira tais como: o cortiço, Menino de Engenho etc.
Atualmente valorizo muito o ato de ler, porém reconheço que preciso ampliar esse hábito a fim de melhorar a minha prática pedagógica e também como ser humano.
Santa Terezinha-PE, 01/12/2009
Maria Nildilene Leite

Memorial de Leitura
Iniciei meus estudos em 1983, ano de seca, tempo difícil, na primeira série, no Grupo Escolar Tobias Nunes , turma multissérie, com a professora Ângela Barbosa, com quem aprendi a ler logo no início do primeiro ano e muitas outras coisas para a vida.
Tive ótimas experiências de leitura durante esse período, meus pais que não dispunham de livros para fazerem leituras, contavam-me histórias à noite quando tinham tempo, isso aguçava minha imaginação e curiosidade, desenvolvendo o gosto por leitura de histórias. Ainda nesse tempo foram destinadas às escolas, as Cirandas de livros Hoesth, com títulos muito atraentes como: O gato malhado e a Andorinha Sinhá, A bolsa Amarela, Arca de Noé, O Reizinho mandão, Pé de pato, Chapeuzinho Amarelo, etc. O que desenvolveu minha leitura, escrita e compreensão que já havia iniciado.
Toda semana trazia um desses livrinhos e aos poucos ia degustando o sabor de suas histórias. Quando não os tinha, lia no meu livro de alfabetização “Terra da Gente” que já se tornara limitado, pois numa tarde o lia do começo ao fim voltando página por página até chegar ao início outra vez. Sem contar que gostava muito de escrever pelo chão, usando a pedra sabão que muito se encontra em minha comunidade, fazia das calçadas da cozinha e da frente de casa, escolinha junto com meu irmão e outras crianças. Guardo até hoje o meu primeiro caderno de avaliação com aquela letrinha que mostrava o início de um longo processo de construção da minha vida.
No período de 5ª a 8ª série, estudei na Escola Mul. José Paulino de Siqueira, diminui bastante o nível de leitura e as oportunidade, as leituras, na maioria das vezes, eram feitas em livros didáticos, com fins de pesquisa, já que na escola não havia biblioteca. Porém, com toda dificuldade, o professor Ari Kennedy, oferecia os materiais que estava ao seu alcance, tentando valorizar e ampliar nossos conhecimentos.
No Ensino Médio, tive acesso a mais livros, além de me envolver na leitura de romances, emprestados por amigas também adolescentes.
Somente na Faculdade, FAFOFPAI, voltei a ler com fervor, em meio a um acervo de clássicos literários e livros teórico pedagógicos indispensáveis.
Em toda minha caminhada estudantil até hoje, todos os meus professores me marcaram, deixando em mim sementes valiosas para frutificar a profissional e cidadã que sou, ainda assim destaco aulas de Língua Portuguesa, Inglês, Ciências, Química e Geografia, disciplinas preferidas, não esquecendo das aulas de leitura, produção, interpretação, gramática e literatura ministradas ao longo dos estudos pelo prefessores: Ângela, Ari Kennedy, Vera Siqueira, Mª do Carmo Sampaio, D. Sebastiana, Socorro Dias, Mª José Acioly, Anchieta Carvalho, D. Fátima, João Santana.
Hoje vejo-me como uma boa leitora, gosto muito de ler, porém o tempo é pouco, preciso estudar bastante e planejar minhas aulas, só que sinto necessidade de outras leituras.
Reconheço que a minha família e todos os meus professores de Ensino Fundamental, Médio e Licenciatura, foram pontes por onde caminhei com segurança, aprendendo a cada dia, até chegar do outro lado, sentindo-me mais forte para viver a vida e conduzir outras pessoas ao ato de descobrir, superar desafios e construir seu próprio conhecimento.

Santa Terezinha – PE / Tigre
Dezembro de 2009.
Maria do Socorro Lira

Memorial de Leitura
Lembro-me com muita saudade o meu tempo de criança era uma família pobre e humilde mas tinha união, era um sitio muito habitado onde morava só pessoas da família, eu tinha muitos primos da mesma idade, íamos juntos a escola. Meus pais queriam o melhor para cada um de meus irmãos e assim não mediam esforços para manter o nosso estudo, era muito difícil onde morávamos, no sítio Riacho Verde, o local da sala de aula era na casa da professora, onde comecei a ter o primeiro contato com as letras, na carta de ABC, era uma turma muitesseriada foi lá onde comecei a ler.
Fui morar na morar na fazenda Barra Zé, continuei meus estudos na Escola Santa Terezinha, lá conclui o primário, o primeiro livro que tive contato foi a cartilha e o texto que me chamou mais atenção “Jabuti”, a aula que mais me marcou foi de ciências em que a professora trabalhou as partes da planta em um cartaz com colagem de plantas naturais.
Era difícil o acesso a biblioteca, o contato com a leitura era através de fotonovelas, revista Sabrina e Gibis.
Lindeci foi minha professora predileta, porque era amiga e entendia as nossas dificuldades, a mesma lecionava aulas de português com prazer, isso estimulava a todos nós.
Vidas Secas de Graciliano Ramos, trouxe uma excelente experiência de leitura através do personagem Fabiano e sua família.
Ingressei na Faculdade onde me deparei com uma realidade diferente da que conhecia, mas superei todos os obstáculos, logo em seguida entrei na Pós-graduação, nessa época já não senti tanta dificuldade quanto na Faculdade.
O mais inusitado no tocante aos professores, foi Socorro Dias, pois apesar de rígida tinha segurança dos conteúdos, os quais trabalhava dando maior ênfase na parte gramatical.
Nesta fase o livro que mais me chamou atenção foi Senhora de José de Alencar, como leitora me sinto falha por falta de tempo, mesmo assim tenho tentado me renovar a cada dia, pois a leitura tem uma importância extraordinário para o professor.
Luciene Geny.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Os Nossos Professores Escrevem Bem

Coisa da alma

Minha alma com o tempo
Sente a dor da solidão
De jeito que é só meu
Vive assim meu coração
Sem saber se vai com o tempo
Encontrar uma paixão
Isso é só pra ver se a gente
Vive os dias de repente
Com sabor e alegria
De uma vida mais contente...
Vera Siqueira

A vida

Se quiser entender
O que é a maravilha da vida
Olhe todas as tardes
O pôr-do-sol.

Ao amanhecer,
Abra a janela
E escute o cantar
Dos pássaros.

Você também pode
Observar o mar
Em sua imensidão
Ou o desabrochar
De uma flor.

Se mesmo assim
Você não conseguir entender
Olhe para dentro de si
E descubra-se como
A melhor criação de Deus.
Joselina Nunes

Mistério do consciente/inconsciente

Imagens caóticas
Permeiam nossos sonhos
Tremores inexplicáveis
O que acontece com meu coração?
A síndrome do pânico
Nos espreita...
Consciente, inconsciente, desatinos...
Lafaete Kerle

O amor

O amor é um sentimento profundo
Que gera saúde, paz e felicidade
É preciso que se compreenda no mundo,
Que todos precisam dessa capacidade.

Amor não se compra, nem se vende,
Se conquista do respeito e da amizade
Naquele que abre o coração e entende
Que feliz vive quem sente amor de verdade
Socorro Lira

A vida

A vida é maravilhosa
Pois o temos um criador
Que superar a nossa dor

Quando estou angustiada
Sei que tem solução
Diante do criador
Não estou sem proteção.
Ivoneide Ferreira

Sou eu
Fui criada à imagem de Deus
Hoje, tenho os meus defeitos
E tu os teus.
Mas acredito na vida
Que há de vir
Porque Ele
Me deu contentamento
Pra viver este momento
Nildilene Leite

Um beijo roubado

Louro de olhos azuis, porte de um ator
Foi extremamente marcante
Quando o olhar falou mais alto
Quando se cruzam na rua
Com essa leitura silenciosa
Só que de repente... Um carro em frente
Sua alma deslumbrante,
A lua clara como o dia
Alguém desce
Com um perfume,
Com um sorriso...
De mansinho! !
Um beijo roubado.
Áurea Quirino

A criação

Quando Deus criou o mundo
Criou tudo belo e profundo
Para satisfazer todo mundo
Criou dia, criou noite,
A água e os animais
E tudo que existe mais.

Criou também homem
Pensando na perfeição
Resolveu criar a mulher
Maior símbolo da criação
Porém veio o pecado
Pra devastar a nação
Pra salvar a humanidade
Trouxe a chance do perdão.
Vera Sampaio

O amor de Deus por nós

Deus criou o mundo lindo
Cheio de belezas que admiro
Com o canto dos pássaro
e a brisa do sol

O vento balança as folhas
Com aquela brisa noturna e serena
O ar para respirarmos e nos refrescar.

Jesus deu seu único filho
Para nos dar vida e vida em abundância
Para amar e sermos amados.
Luciene Geny

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

AQUI VOCÊ CONHECE NOSSOS ALUNOS





EXPERIÊNCIAS COM OS ALUNOS
Atividades desenvolvidas com os alunos da 6ªsérie da Escola Tobias Nunes de Lira, sob a orientação da professora Mª do Socorro, com poema "Cidadezinha Qualquer" de Carlos Drummond de Andrade.

terça-feira, 21 de julho de 2009

VENHA NOS CONHECER


BIOGRAFIA

Lafaete Kerly Ferreira paraibana de nascimento, pernambucana de coração, inicia sua vida escolar em Santa Terezinha, onde trilha o ensino fundamental e médio na escola estadual, forma-se no antigo magistério , hoje, curso normal, em 1994, no ano seguinte, aos 17 anos de idade começa provar os sabores e dissabores da vida na educação, porém encanta-se com a profissão e decide encarar seus desafios; ainda em 1995 inicia a Licenciatura Plena em Letras na FFM – Patos Pb , conclui a faculdade no mesmo ano que presta concurso público municipal para lecionar com o primário, começa trabalhar na Creche Mônica Tavares adquirindo experiência com a educação infantil, sendo que dois anos depois, a professora é lotada na Escola Tobias Nunes de Lira na Vila do Tigre, onde começa atuar de 5ª à 8ª séries e vive esta rotina por aproximadamente 5 anos , depois passa a atuar na Escola Municipal José Paulino Siqueira também com a mesma clientela.
No ano de 2003 cursa Especialização em Língua, Lingüística e Literatura na FIP.
Presta concurso público para o estado em 2005 , é admitida e começa ministrar aulas no Ensino Médio.
Atualmente atua nas redes municipal e estadual com ensino fundamental e médio .
Gosta do que faz e acredita que a educação pode mudar a vida das pessoas de forma positiva.



BIOGRAFIA
Vera Lucia Siqueira da Silva (1968 - *)
Nascida na cidade de Santa Terezinha – PE, em 20 de fevereiro de 1968, Vera Lucia Siqueira da Silva, passou sua infância no sítio Felipe, município de Santa Terezinha, onde foi alfabetizada em uma escola rural, na época seu pai contratou uma professora da cidade para dar aulas a um grupo de crianças daquela comunidade, ali ela cursou apenas a primeira série, seguindo para a cidade onde concluiu o Ensino Fundamental, cheia de sonhos seus pais lhe proporcionaram a oportunidade de continuar seus estudos em Afogados da Ingazeira – PE, lugar onde iniciou dois cursos de Ensino Médio: Normal Médio e Contabilidade, por problemas pessoais em 1987 segue para Campina Grande, onde Conclui com muita dificuldade seu curso de Magistério, cidade que lhe favoreceu experiências únicas e fundamentais para sua formação, participou de um grupo de estudos, que lhe fomentou ainda mais seu sentimento de luta por uma sociedade mais justa, descobriu o prazer de ler conhecendo a história de luta de revolucionários como Che Guevara, Olga Benário, Luiz Carlos Prestes e Fidel Castro, naquela época acreditava no sonho de liberdade e de certa forma ainda acredita na capacidade do homem de mudança.
Volta para Santa Terezinha em 1988 e presta concurso para professora do Estado de Pernambuco, é aprovada e fica aguardando ser chamada, enquanto isso, conclui seu curso de contabilidade e no ano seguinte é indicada pela professora de Português da Escola Municipal José Paulino de Siqueira, para ser professora substituta, para ela aquele foi um de seus primeiros desafios tornou-se, no ano seguinte professora efetiva do quadro daquela escola, neste mesmo ano entra na Faculdade onde cursa Licenciatura plena em Letras e descobre sua paixão pela literatura.
Em 1990 é chamada para assumir seu cargo de professora do Estado de Pernambuco sendo localizada no dia 23 de julho na Escola Tomé Francisco em lagoa da Cruz, atualmente Município de Quixaba, era uma escola rural, um lugarejo que lhe proporcionou grandes alegrias e boas amizades, em 1991 é remanejada para uma cidade mais próxima Brejinho – PE, lá fica por 2 anos, foram anos desafiadores, mas lhe asseguraram amigos que se fazem presentes até os dias atuais, estes para ela foram a família que lhe permitiram escolher.
Em outubro de 1992 consegue sua remoção para a Escola Santa Terezinha em sua cidade natal, em 1996 é indicada para participar da equipe de gestão como diretora adjunta desta escola, permanece no cargo até final de 1997 e pede afastamento por opção para cursar em Afogados da Ingazeira – PE Especialização em Língua Portuguesa.
Em 2000 é nomeada no Município onde leciona desde 1989, como Coordenadora Pedagógica de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, experiência rica em conhecimentos e na idealização e concretização de diversos projetos na Escola Municipal José Paulino de Siqueira, neste percurso atua também como diretora de ensino retornando atualmente para o cargo de coordenadora pedagógica.No final de 2008 é convidada para ser formadora do Gestar II de Língua Portuguesa.
Hoje continua também como professora da Escola Santa Terezinha, e costuma dizer que ensinar é o que mais lhe causa alegria e prazer nesta vida. Ainda deseja almejar alguns sonhos, e um deles é conseguir cursar um mestrado em literatura, uma de suas paixões apesar do pouco tempo que dispõe para leitura.
Santa Terezinha - PE, 21 de julho de 2009



BIOGRAFIA
MARIA DO SOCORRO LIRA (1976 - *)
Pernambucana, nascida aos 14 de maio de 1976, na cidade de São José do Egito, Maria do socorro Lira, foi criada e mora em um pequeno Distrito do Município da Santa Terezinha-PE, chamado Vila do Tigre, onde estudou o Ensino Fundamental, cursou dois cursos a nível médio: Técnico em Contabilidade e Normal Médio na sede do Município.
Em 1999 prestou vestibular em Afogados da Ingazeira-PE, para Letras na FAFOPAI-Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira , concluindo este curso em 2002, fez Pós-Graduação na FIP - Faculdades Integradas de Patos em Língua e Literatura.
Viveu uma infância muito feliz junto a sua família na simplicidade do campo e sabedoria dos pais que a educaram com humildade e seriedade, perdeu o pai aos 18 anos, foto que marcou muito a sua vida.
Trabalha desde 1998 como professora e mora com a mãe e irmãos na mesma comunidade em que nasceu. Sente-se realizada por viver com sua família e participar da construção de uma vida melhor para todos.


BIOGRAFIA
AUREA MARIA QUIRINO FELIX (1962-*)
Áurea Maria Quirino Félix, paraibana, nasceu no sítio São Gonçalo em julho de 1962. Passou sua infância com seus pais, Antonio e Antonia e com seus irmãos. Estudou o Ensino Fundamental e Médio no Rio Grande do Norte. Fez Faculdade de Letras em Patos e Especialização em Língua Portuguesa em Afogados da Ingazeira-pE.
É professora e 24 anos, teve 4 filhos e três netos. Seu maior sonho é ver o progresso na educação e que todo professor sinta orgulho de ser professor. Tem esperança de que sua profissão receba o reconhecimento merecido e que todos os professores sintam-se valorizados, social, política e principalmente financeiramente.
Atualmente é professora do Ensino Fundamental e Médio e sente orgulho de trabalhar e contribuir para o progresso da humanidade e a sobrevivência de seus filhos.



BIOGRAFIA
MARIA DAS GRAÇAS ANDRADE SANTOS (1966-*)
Maria das Graças Andrade Santos, nasceu na Vila do Tigre, município de Santa Terezinha-PE, em 22 de junho de 1966, teve uma infância pobre, porém muito feliz e cheia de sonhos, guardou lembranças e muitas saudades,estudou o Ensino fundamental de 1ª a 4ª série, naquela comunidade.
Em 1981 passou a estudar na Escola Municipal José Paulino de Siqueira, em Santa Terezinha-PE, no ano seguinte passa a estudar em São José do Egito – PE lugar onde conclui o Ensino Médio.
Durante os anos que morou naquela cidade tornou-se de certa forma introvertida, fechando-se para a sociedade e mergulhando no universo da leitura, nesta época desperta o gosto pela leitura, e principalmente a poesia, lia vários livros de autores diversos mas preferencialmente os de sua Região “O Pajeú”, lugar considerado o berço imortal da poesia, chio de poetas, cantadores, boêmios e sonhadores.
Seu maior sonho naquela época era conseguir um emprego, o que aconteceu em 1990, ao voltar para o seu torrão Natal onde começou a trabalhar como professora.
Fez faculdade em Afogados da Ingazeira-PE, terminando o curso de Licenciatura Plena em Letras em 1995. Em 2000 fez sua especialização na mesma cidade, em Língua Portuguesa, período de grandes dificuldades, pois perde sua mãe, dor irreparável.
Politicamente sonhadora, idealizava um país justo, com direitos igualitários. Apaixonou-se pelo PC do B ( Partido Comunista Brasileiro), após ler Olga, Che Guevara e a Ilha, livros maravilhos escritos por Fernando Moraes, um brasileiro e verdadeiro pesquisador.
Atualmente mora em Santa Terezinha, atuando como professora nas escolas municipais José Paulino de Siqueira e Tobias Nunes de Lira.
Santa Terezinha, 28 de julho de 2009



BIOGRAFIA
LUCIENE GENY PEREIRA (1964 - *)
Luciene Geny Pereira nasceu em Itapetim no estado de Pernambuco em 1964, filha de agricultor, aos 6 (seis) anos passa a residir em Santa Terezinha, sobre a tutela da sua tia.
Iniciou seus estudos na escola Santa Terezinha, onde terminou o primário, cursou técnico contábilidade na Escola Municipal José Paulino de Siqueira. Tendo em vista novas oportunidades de emprego, que eram escassas em sua região, resolveu deslocar-se para a cidade de Brejinho - PE, onde cursou o magistério, curso que lhe favorecia maiores possibilidades profissionais.
Em 1985 começa a trabalhar na biblioteca publica municipal de Santa Terezinha como bibliotecária onde ficou por 2(dois) anos. Nesse período recebeu um convite para retornar a Escola Municipal José Paulino de Siqueira como professora substitua, oportunidade que garantia a vaga de professora permanente até os dias atuais.
Pensando em aprofundar seus conhecimentos em 1992 entrou na faculdade de Formação de Professores (FAFOPAI) em Afogados da Ingazeira para cursar licenciatura plena em letras. Em busca de mais conhecimento para transmitir a seus alunos, em 2002 concluiu o curso de especialização em Língua, Linguística e Literatura na FIP (Faculdades Integradas de Patos) em Patos no estado da Paraíba.
Fixa morada em Santa Terezinha, onde tem um bom relacionamento com a sociedade em que esta incluída e sente-se realizada profissionalmente, nunca pensou em voltar a residir em sua terra natal, pois adotou este recanto do Pajeú como seu.
Santa Terezinha – PE, 14 de agosto de 2009.

BIOGRAFIA
Ivoneide Ferreira Leite de Andrade
Ivoneide Ferreira Leite de Andrade, nasceu aos 27 de junho de 1996 no sítio Baixa de Favas, município de Santa Terezinha – PE. Filha de José e Josefa. Estudou de 1ª a 4ª série no sítio Barriguda com a professora Maria do Carmo, onde fazia um percurso de 30 minutos com seus irmãos e amigos, foi um tempo muito bom, pois tudo era maravilhoso.
Alfabetizou-se com 6 anos de idade em casa, com suas irmãs mais velhas. Aos 10 anos precisou ir morar na cidade de Sata Terezinha para continuar seus estudos, cursou de 5ª a 8ª série e o 2º grau, em contabilidade e custos, na escola Municipal José Paulino de Siqueira, concluindo o curso em 1984. Em 1985 iniciou sua carreira no magistério, lecionando de 5ª a 8ª série na Escola Municipal José Paulino de Siqueira e depois tem também uma experiência na Pré escola na Escola Mônica Tavares Guimarães. Cursou o magistério na cidade de Brejinho-PE. Em 1993 ingressou na Faculdade, cursando Letras,na FAFOPAI em Afogados da Ingazeira, concluindo em 1996. De 2002 a 2003 faz especialização em Língua Linguística e Literatura na cidade de Patos – PB.
Viveu uma infância simples e muito feliz com muitos sonhos e expectativas, quando adolescente não sonhava em ser professora, mas surgiu a oportunidade e não deixou passar, pois queria trabalhar, para contribuir financeiramente com sua família, porém, hoje se identifica com a profissão, embora ainda haja necessidades de muitas conquistas na mesma.
Casou-se aos 19 anos, teve um filho e duas filhas, mora atualmente mora na cidade de Santa Terezinha-PE com sua família, continua lecionando na escola Municipal José Paulino de Siqueira e Tobias Nunes de Lira.
Santa Terezinha – PE, 25 de agosto de 2009.


MARIA NILDILENE LEITE (1968 - *)
Nasceu em Santa Terezinha em 16 de dezembro de 1968, filha de agricultores, viveu uma infância simples, porém cheia de perspectiva, com relação aos estudos, pois sempre acreditou que através desta ponte iria conseguir uma profissão com dignidade lutou por este objetivo vencendo inúmeros obstáculos.
Cursou até a 4ª série na Escola Estadual Santa Terezinha, continuou de 5ª a 8ª série na Escola Municipal José Paulino de Siqueira, para dar continuidade aos seus estudos viajou para Paulo Afonso –BA, onde cursou o 1º e 2º ano do curso de Magistério, concluindo sua formação em São José do Egito.
Ingressou na carreira do Magistério aos 18 anos, como professora Municipal onde leciona até hoje.
Em 1993 entrou na FAFOPAI (Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira), cursando Licenciatura Plena em Letras, pois desde a sua infância, sempre apreciou a boa leitura, portanto identificou-se com o referido curso.
Em 2000, especializou-se em Língua Portuguesa pela UPE (Universidade Estadual de Pernambuco),
Sonha com uma educação valorizada, pois esta é a mola de uma nação.
Santa Terezinha-PE, 06 de 0utubro de 2009.


JOSELINA NUNES ALVES (1980 - *)
Joselina Nunes Alves, nasceu em agosto de 1980. Filha de agricultores viveu no sítio Poço redondo até os 14 anos. Sua infância foi marcada de sonhos, pois apesar de gostar da vida no campo almejava morar na cidade.
Aos 11 anos concluiu a 4ª série, na Escola mínima Santa Inês e aos 15 a 8ª série na Escola Cônego Luiz Muniz de Amaral no povoado de Borborema, nessa época, dividia-se entre a casa dos pais e da avó que veio a falecer deixando uma tristeza profunda. Mas superando a saudade da avó e cheia de esperança, mudou-se para Santa Terezinha-PE, onde iniciou o 2º grau no curso de magistério em 1996 na Escola Santa Terezinha.
Terminando o 2º grau, prestou concurso público para professor, realizando um sonho que era o de ter um e poder ganhar seu próprio dinheiro.
Prestou vestibular na área de linguagem e ingressou na faculdade em 2001, na FIP(Faculdades Integradas de Patos) na Paraíba. Lecionou oito anos na zona rural em turmas multesseriadas, adquirindo muitas experiências para seu desenvolvimento profissional.
Atualmente trabalha como coordenadora pedagógica na Escola Tobias Nunes de Lira com turmas do Ensino fundamental I. Almeja curas uma pós-graduação. Sonha com um mundo melhor e uma educação de qualidade para todos, mas principalmente que o professor possa ser valorizado e reconhecido pelo papel importante que desempenha na sociedade.

Santa Terezinha-PE, 14 de setembro de 2009.


BIOGRAFIA
VERA LUCIA SAMPAIO DE ANDRADE
Vera Lucia Sampaio de Andrade, casada, dois filhos, pernambucana, itapetinense, nasceu no final dos anos sessenta época do militarismo, filha de pais agricultores, viveu até os oito anos de idade no sítio Riacho salgado Município de Itapetim-PE, onde cursou a 1ª série. As dificuldades de sobrevivência da época eram muito grandes, por este motivo em meados dos anos setenta seu pai decidiu largar em parte a vida de agricultor e migrar com sua família para a terra santa, Santa Terezinha-PE. Lá concluiu a quarta série na Escola Santa Terezinha, no ano seguinte transferiu-se para Escola Municipal José Paulino de Siqueira onde estudou até a sexta série do Ensino Fundamental, em 1981 voltou para Itapetim, onde conclui seus cursos: Magistério e contabilidade em 1986.
Em 1987 retorna para Santa Terezinha e começa a lecionar como professora substitua, presta concurso público quatro anos mais tarde, é aprovada e passa a lecionar no Ensino Infantil, naquela época não se identificava mito com o magistério, só se descobriu como profissional do magistério uns cinco anos mais tarde, quando se deu conta do verdadeiro papel do educador, naquele momento atuava em uma 1ª série do Ensino Fundamental.
Formou-se em Licenciatura Plena em Letras e fez Pós Graduação em Linguagem Linguística e Literatura, Concluiu o curso na área de Gestão Escolar em 2007. Como boa cidadã sempre gostou de participar de atividades comunitárias, é membro de conselhos escolares, do conselho da criança e do adolescente, fez parte de movimentos sociais da igreja entre outros.
Quando criança não foi uma leitora fervorosa que devorava livros, porém, fez leituras bastante interessantes ao longo de sua vida algumas por influência de outras pessoas que acabaram ajudando na sua formação como profissional e também como pessoa. Leu bastantes romances juvenis na adolescência. Depois passou a interessar-se por livros históricos ou de grandes líderes como: Marratma Ghandi, Che Guevara, Gorbatchove, Mandela, fez também algumas leituras ligadas a área de psicologia.
Atualmente mora em Santa Terezinha-PE e almeja o merecido reconhecimento ao professor quanto a sua valorização pelo exercício da função. Hoje atua como Diretora adjunta da Escola Municipal José Paulino de Siqueira, está sempre se qualificando para poder está melhorando como profissional e como pessoa em sua relação vida / ser humano.

BIOGRAFIA
Francisca Paes de Lira (1969 - *)
Nasceu no sítio Mulngú, Município de Santa Terezinha – PE, em 1º de maio de 1969, filha caçula de Jose Gomes de Andrade e Quitéria Paes de Lira. Mudou-se para a cidade de Santa Terezinha no sertão de Pernambuco, aos três anos de idade, onde adaptou-se com facilidade.
Aos 05(cinco) anos estudou a carta do ABC e logo foi alfabetizada. Sempre gostou de estudar e com 15(quinze) anos concluiu a 8ª série na Escola Municipal José Paulino de Siqueira onde concluiu também o curso de contabilidade aos 17 anos.
Em 1988 iniciou em Brejinho na escola São Sebastião o Curso de Habilitação para o Magistério, formando-se em 1989 como professora de pré a 4ª série.
Iniciou sua carreia como professora em 1988 na Escola Municipal José Paulino de Siqueira onde atua como coordenadora pedagógica do II segmento do ensino fundamental, leciona também na Escola Santa Terezinha na rede Estadual desde 1998. Cursou a faculdade de Letras em Afogados da Ingazeira e especializou-se em Língua Portuguesa pela UPE (Universidade Estadual de Pernambuco) em 2000.
Casou-se aos 36 anos com Nestor Caetano Pereira e em 2008 teve sua primeira filha a quem deu o nome de Hellen.
Atualmente reside em Santa Terezinha, leva uma vida simples, gosta muito de trabalhar na educação e sente-se realizada e feliz. Esta é a professora Francisca Paes de Lira.
Santa Terezinha – PE, 25 de agosto de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cronograma de Encontro / 2009

GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
SANTA TEREZINHA – PE

CRONOGRAMA DE ENCONTROS
INÍCIO – 31 / 03 / 2009
FINAL – 08 / 12 / 2009



I SEMESTRE 2009
MARÇO
DATA:31/03/2009
CARGA HORÁRIA:5 H/A

ABRIL
DATA:14/04/2009
CARGA HORÁRIA: 10 H/A
DATA:28/04/2009
CARGA HORÁRIA:5 h/a

MAIO
DATA:26/05/2009
CARGA HORÁRIA:5 h/a

JUNHO
DATA:09/06/2009 5 h/a (projeto)
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO I SEMESTRE: 30 h/a

II SEMESTRE DE 2009

JULHO
DATA:14/07/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA: 28/07/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

AGOSTO
DATA:11/08/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:25/08/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

SETEMBRO
DATA:08/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:15/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:22/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:29/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

OUTUBRO
DATA:06/10/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:20/10/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:27/10/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

NOVEMBRO
DATA:03/11/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:10/11/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:17/11/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:24/11/2009
CARGA HORÁRIA: 10 H/A

DEZEMBRO
DATA:01/12/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:08/12/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

TOTAL DE CARGA HORÁRIA D II SEMESTRE:90 h/a

I SEMESTRE 2010
INÍCIO: 02/03/2010 A 15/06/2010.
MARÇO
DATA CARGA HORÁRIA
02/03/2010 5 h/a
16/03/2010 5 h/a
30/03/2010 5 h/a * *
ABRIL
DATA CARGA HORÁRIA
13/04/2010 5 h/a
27/04/2010 5 h/a
MAIO
DATA CARGA HORÁRIA
11/05/2010 5 h/a
18/05/2009 5 h/a
25/05/2010 5 h/a
JUNHO
DATA CARGA HORÁRIA
01/06/2009 5 h/a
08/06/2010 5 h/a
15/06/2010 5 h/a ENCERRAMENTO DO CURSO.

TOTAL = 55 h/a
CARGA HORÁRIA TOTAL = 145 h/a (PRESENCIAIS)