quarta-feira, 4 de novembro de 2009

AUTOAVALIAÇÃO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA-PE
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

AUTOAVALIAÇÃO

Iniciamos nossa jornada com um grupo de 12 professores, mas infelizmente 2 de nossos tripulantes precisaram deixar o barco antes de chegarmos ao nosso destino. Hoje estamos com 10 professores todos atuando no Ensino Fundamental na área de Língua Portuguesa.
Nosso trabalho tem gerado bons frutos nos sentimos agora mais seguros, pois à medida que vamos nos aprofundando nos estudos, vamos também melhorando nosso nível de compreensão. Eu em particular a princípio ficava bastante ansiosa para a realização dos encontros presenciais, afinal é um grupo de professores que se preocupa com a sua formação “são bons no que fazem”, mas logo que começava, tudo ficava bem, as discussões fluíam e as atividades eram realizadas com sucesso.
Neste momento estamos desenvolvendo o estudo da TP5. Isto significa que já concluímos a TP 3 e a TP 4. Para o II semestre fizemos um cronograma semanal, fomos intercalando um encontro para estudo das TPs e outro para orientação e acompanhamento dos projetos. São 5 projetos: 1. Terá como tema transversal “autoestima” e focará a leitura e a escrita em duas escolas na 6ª série; 2. Este focará mais a leitura com o tema “O mundo que temos e o mundo que queremos”; 3. Será desenvolvido na 5ª série e irá trabalhar com a poesia; 4. O tema aqui será adolescência focando também a leitura e a escrita na 5ª série; 5. Este último abordará a Violência urbana com destaque para leitura e escrita e reescrita de texto na 8ª série.
Ao final do estudo de cada TP, solicito a TP respondida e o portfólio, desta forma não vou acumulando atividades para correção no final. Acredito que estou desenvolvendo um bom trabalho, tenho me esforçado para isto, e os professores em avaliação demonstram satisfação com o curso. Sei que tenho falhas como qualquer ser humano, mas estou realizando este trabalho oferecendo, dentro de minhas possibilidades, o melhor. Avalio meu desempenho usando as palavras de Paulo Freire em seu livro pedagogia da Autonomia “Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino por que busco, porque indaguei, por que indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade” (1996 p. 29). É isso, nos fazemos todos os dias através das experiências que vivenciamos com os outros, e inconclusos seguimos buscando sempre a novidade.
Santa Terezinha – PE, 17 de outubro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora – Língua Portuguesa.

Memorial de Leitura

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA-PE
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA

Viagem ao país das palavras

Escondida atrás de uma árvore observava aquela criatura horrenda, persuadir aquela inocente menina de capuz vermelho; eu tinha vontade de gritar: --Corre, fuja,
ele é mau...” mas certamente ela não me ouviria [...]E entre lobos, bruxas e fadas, meu mundo de fantasia se ampliava na audição das histórias clássicas contadas por minha mãe; a qual sempre ouvia meus choramingos solicitando a leitura dos créditos finais, ao término da novela ou do jornal; como eu sentia vontade de ler... e então comecei a estudar, dona Luzinete me mostrou o mundo mágico da alfabetização... o governo enviara a “ Cartilha da Mimi “, a qual, em três meses eu já devorava do início ao fim, como era maravilhoso descobrir o mundo das letras; minha mãe sempre incentivadora comprou-me um pequeno dicionário ilustrado, pintei todas as gravuras e folheava e lia, e lia e pintava, um dos volumes guardo até hoje. Tinha a Bíblia das crianças e um pequeno catecismo que me introduziram nas leituras religiosas.
No primário , um projeto marcante foi a Ciranda dos livros, eram tantos livros, lembro das longas filas formada pelas crianças para pegar livros até então inacessíveis para nós naquela época e conheci: As reinações de narizinho, os doze trabalhos de Hércules e livros de Ruth Rocha, autora que eu teimava dizer conhecer, pois eu achava que era uma das professoras da escola, também chamada Ruth Rocha... (risos). Também gostava das fábulas de La Fontaine e me deliciava com aleitura de cordéis da minha avó, ainda lembro claramente Cidrão perdido em alto mar alimentando-se de lesmas para sobreviver, enquanto Helena sofria sem esperança de reencontrá-lo; minha vó se emocionava e me envolvia na sua emoção.
5ª e 6ª séries, eu ainda trilhava pela fantasia... 7ª e 8ª séries não só minha vida intelectual mudava, mas eu me tornara uma pessoa com anceios e curiosidades diferentes. Eu era uma adolescente, nessa época conheci “ Cristiany 13 anos, drogada e protituida” como o mundo pdia ser tão diferente? Existiam drogas e outras coisas ruins que passavam longe da magia e do encantamento. ’ As damas que compoem a honra da sociedade “ me despertavam para uma realidade hoje diferente, pois a dignidade de uma pessoa não pode ser julgada por uma membrana em seu corpo. Comecei a ler literatura em um livro de 2º grau da minha mãe e me angustiava com a história de Juca Pirama I , e esta eu lia e relia ; A canção do exílio, embora não entendesse bem, soava agradavelmente em meus ouvidos e Camões e Vinicius e outros e outros. Nesse período também tive experiências negativas com a leitura, a pior delas prefiro não citar, mas confesso que fiquei apavorada.
Realmente os livros tem o poder de nos fazer viajar. Ingresso no 2º grau e guardo minhas dúvidas, Capitu traiu ou não traiu Bentinho? Ah! Esse apaixonante D. Casmurro; Helena, o guarani, entre outros clássicos, também nesse período Barbara Cartland, era autora frequente, esta , me despertou para a mitologia grega através da descrição de templos, colunas e ruínas gregas. Paulo Coelho também povoava meu imaginário com o Alquimista, Maktub, Diário de um mago, As margens do rio piedra eu sentei e chorei, Deus no hospício (não lembro o autor) e Verônica decide morrer despertam minhas reflexões para o mundo dos loucos e quantas reflexões.
Já na faculdade , brincava com a professora de literatura : __ Por que Romeu e Julieta não tinham celulares? Tudo seria resolvido mais fácil... (risos).
Fernando Pessoa, Casimiro de Abreu, Eça de Queiróz, o conto “ A Perfeição “ me encantou, novamente a mitologia grega em meu caminho, também li “ Entre deuses e monstros “ com a mesma temática.
Especialização, posso destacar “ A língua de Eulália “como um divisor de águas no meu conhecimento linguístico, além de obras de Bagno. Fantástico também foi conhecer “ Os Lusíadas” que injustiça a cometida contra Inês de Castro.
Atualmente em “ Sede fecundos”, ‘Na trilha da cura”, “Quem me roubou de mim” ‘Histórias que evangelizam’, procuro inspiração para melhorar como ser humano.
Como professora , as leituras inevitavelmente caminham ao meu lado e considero isto uma dádiva, até porque , para mim ler é um prazer, sinto falta de não ter disponibilidade suficiente para tal atividade ao sabor de minha vontade, porém procuro achar um espaço para não deixar este ‘hobby’ esmorecer, a lista do que ainda quero ler é enorme, também sinto-me traída pela memória em não citar todos os já lidos, mas , terminar este memorial sem citar “ O pequeno príncipe “como minha experiência mais gostosa seria imperdoável, não podemos esquecer que na nossa profissão é imprescíndivel que saibamos que nos tornamos eternamente responsáveis pelo o que cativamos e que só se vê bem com o coração , o essencial é invisível aos olhos [...].
LAFAETE KERLY

MEMORIAL DE LEITURA
Angustia-me não conseguir lembrar, como ou quando aprendi a ler, lembro das escolas, os professores, os amigos de infância, algumas experiências marcantes como no dia em estávamos em sala de aula(1ª série) e eu observei que descendo do telhado havia um enorme cobra pendura bem próximo a professora, e eu fiquei pensando com iria dizer aquilo para professora sem que ela se assustasse, então calmamente eu disse: ­ Professora tem uma cobra descendo do telhado bem ai na sua cabeça. Ela ao contrario do que eu pensava ficou furiosa comigo, pois aquilo não era jeito de se dizer uma coisa daquelas. Coisas assim eu lembro. Mais não lembro do momento em que aprendi a ler.
Sei que aprendi a ler na primeira série porque meu irmão estudava comigo e no ano seguinte ele teve que repetir o ano porque não sabia ler e eu fui para 2ª série. Sempre fui uma aluna aplicada, tirava boas notas, não precisava estudar muito em casa, nos juntávamos para estudar, mas na verdade passávamos todo o tempo brincando. No entanto ninguém tinha baixo desempenho.
De 5ª a 8ª série, não consigo lembrar se quer do meu professor de português, e as leituras há lembro-me que lia sem parar, fotonovelas, mas li também: Cristiane F, 13 anos dragada e prostituída, Poliana Menina e Poliana Moça (fiquei encantada) e as Damas que compõem a honra da sociedade. Nessa época me apaixonei por um poema de Vinícius de Moraes “Teu nome Maria Lucia” eu imaginava que ele poderia ter feito aquele poema para mim (só imaginava mesmo, porque ninguém sabia disso até hoje) e eu substituía o nome “Teu nome Vera Lucia/ tem qualquer coisa que afaga/ como uma lua macia/ cheirando a flor de uma vaga...”
No Ensino Médio foi à professora de Português que me nutria maior afeto, pela forma como falava com seus alunos, os poemas que lia em sala, a maneira como nos envolvia com as leituras que fazia. Nessa época participava dos movimentos de Pastoral da Juventude e acredito que foram esses movimentos que tiveram extrema importância na minha formação. Lia a Bíblia e tudo que estivesse relacionado às lutas de classe. Comecei a fazer parte de uma grupo que se reunia para discutir sobre os problemas sociais, participávamos de seminários sobre socialismo, conheci através de leituras, Kall Marx, Che Guevara, li livros que marcaram a minha história como “A Ilha” e “Olga” de Fernando Moraes, na mesma época li também, Brasil Nunca Mais, fiquei horrorizada com as barbáries que fizeram em nome da ordem e da decência não sei de que decência eles falavam.
Cheguei enfim ao Ensino Superior, aqui a professora e a disciplina “Literatura Brasileira”, meus únicos prazeres. Li clássicos do romantismo e do realismo, e estes apesar da linguagem rebuscada me levavam a viagens inesquecíveis.
Hoje leio com mais freqüência, sou apaixonada por literatura e por pedagogia, meus autores prediletos, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Vinícius de Moraes, Ariano Suassuna, Paulo Freire, Rubem Alves, ai meu Deus são tantos... Ler é realmente adentrar universos de magia, magia da palavra que encanta quando lida com alma. Para mim, não existe leitura se não for feita usando a mente e o coração, conhecimento e sentimento são instrumento de boa leitura.
Santa Terezinha-PE, 16 de outubro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva

Memorial de Leitura
Lembro-me com um misto de saudade e prazer o que zelo com que meus pais tinham pela minha trajetória escolar, lutando contra os mais variados obstáculos, eles acreditavam que a educação é a ponte que liga o cidadão à sua realização, apesar de serem semi-analfabetos eles transmitiram-me esses valores, os quais mais tarde serviram-me de base para vencer minhas próprias dificuldades.
Durante a minha permanência na pré-escola a 8ª série não recebi muito incentivo dos professores para o hábito da leitura da leitura mas com o contato com os livros didáticos, naturalmente fui sentindo o gosto pela leitura, especialmente os textos dos livros de Língua Portuguesa.
Comecei a interessar-me por livros extra-didáticos e o primeiro livro que li foi “Cristiane F. 13 anos drogada e prostituída”, o que mais me chamou atenção no mesmo, foram os detalhes que o autor usou para descrever a história, os quais faziam-me sentir naquele ambiente. Adentrando-me realmente naquele mundo.
As aulas que marcaram-me mais foram as de língua portuguesa, porque a professora expunha de maneira clara e detalhada os conteúdos. A biblioteca era muito precária e os livros que eu adquira para a minha leitura eram sempre de outras fontes.
Ingressei no ensino médio e quem mais contribuiu para gostar do meu curso(magistério) foi o professor José Maria da cidade de Paulo Afonso, o qual saboreava com prazer as aulas de sociologia e psicologia, disciplinas que ele ministrava, e que foram extremamente relevantes para minha formação.
Não recordo-me de nenhuma disciplina “inútil” mas de professores que não tinham habilidade suficiente para ministrar seus conteúdos, mas mesmo essas falhas não foram suficientes par me desestimular para o mundo das letras, por exemplo um livro que marcou meu ensino médio foi Fogo Morto de José Lins do Rego, pela linguagem simples e regional abordada no mesmo.
Ingressei na Faculdade e deparei-me com uma realidade que aguçou em mim o senso de responsabilidade, pois a partir dali aquela formação seria um dos fatores que iria definir-me como profissional.
Observava que as aulas, as vezes deixavam a desejar, por ser uma Faculdade precária em muitos aspectos, porém alguns professores em especial a professora de Literatura Brasileira tais como: o cortiço, Menino de Engenho etc.
Atualmente valorizo muito o ato de ler, porém reconheço que preciso ampliar esse hábito a fim de melhorar a minha prática pedagógica e também como ser humano.
Santa Terezinha-PE, 01/12/2009
Maria Nildilene Leite

Memorial de Leitura
Iniciei meus estudos em 1983, ano de seca, tempo difícil, na primeira série, no Grupo Escolar Tobias Nunes , turma multissérie, com a professora Ângela Barbosa, com quem aprendi a ler logo no início do primeiro ano e muitas outras coisas para a vida.
Tive ótimas experiências de leitura durante esse período, meus pais que não dispunham de livros para fazerem leituras, contavam-me histórias à noite quando tinham tempo, isso aguçava minha imaginação e curiosidade, desenvolvendo o gosto por leitura de histórias. Ainda nesse tempo foram destinadas às escolas, as Cirandas de livros Hoesth, com títulos muito atraentes como: O gato malhado e a Andorinha Sinhá, A bolsa Amarela, Arca de Noé, O Reizinho mandão, Pé de pato, Chapeuzinho Amarelo, etc. O que desenvolveu minha leitura, escrita e compreensão que já havia iniciado.
Toda semana trazia um desses livrinhos e aos poucos ia degustando o sabor de suas histórias. Quando não os tinha, lia no meu livro de alfabetização “Terra da Gente” que já se tornara limitado, pois numa tarde o lia do começo ao fim voltando página por página até chegar ao início outra vez. Sem contar que gostava muito de escrever pelo chão, usando a pedra sabão que muito se encontra em minha comunidade, fazia das calçadas da cozinha e da frente de casa, escolinha junto com meu irmão e outras crianças. Guardo até hoje o meu primeiro caderno de avaliação com aquela letrinha que mostrava o início de um longo processo de construção da minha vida.
No período de 5ª a 8ª série, estudei na Escola Mul. José Paulino de Siqueira, diminui bastante o nível de leitura e as oportunidade, as leituras, na maioria das vezes, eram feitas em livros didáticos, com fins de pesquisa, já que na escola não havia biblioteca. Porém, com toda dificuldade, o professor Ari Kennedy, oferecia os materiais que estava ao seu alcance, tentando valorizar e ampliar nossos conhecimentos.
No Ensino Médio, tive acesso a mais livros, além de me envolver na leitura de romances, emprestados por amigas também adolescentes.
Somente na Faculdade, FAFOFPAI, voltei a ler com fervor, em meio a um acervo de clássicos literários e livros teórico pedagógicos indispensáveis.
Em toda minha caminhada estudantil até hoje, todos os meus professores me marcaram, deixando em mim sementes valiosas para frutificar a profissional e cidadã que sou, ainda assim destaco aulas de Língua Portuguesa, Inglês, Ciências, Química e Geografia, disciplinas preferidas, não esquecendo das aulas de leitura, produção, interpretação, gramática e literatura ministradas ao longo dos estudos pelo prefessores: Ângela, Ari Kennedy, Vera Siqueira, Mª do Carmo Sampaio, D. Sebastiana, Socorro Dias, Mª José Acioly, Anchieta Carvalho, D. Fátima, João Santana.
Hoje vejo-me como uma boa leitora, gosto muito de ler, porém o tempo é pouco, preciso estudar bastante e planejar minhas aulas, só que sinto necessidade de outras leituras.
Reconheço que a minha família e todos os meus professores de Ensino Fundamental, Médio e Licenciatura, foram pontes por onde caminhei com segurança, aprendendo a cada dia, até chegar do outro lado, sentindo-me mais forte para viver a vida e conduzir outras pessoas ao ato de descobrir, superar desafios e construir seu próprio conhecimento.

Santa Terezinha – PE / Tigre
Dezembro de 2009.
Maria do Socorro Lira

Memorial de Leitura
Lembro-me com muita saudade o meu tempo de criança era uma família pobre e humilde mas tinha união, era um sitio muito habitado onde morava só pessoas da família, eu tinha muitos primos da mesma idade, íamos juntos a escola. Meus pais queriam o melhor para cada um de meus irmãos e assim não mediam esforços para manter o nosso estudo, era muito difícil onde morávamos, no sítio Riacho Verde, o local da sala de aula era na casa da professora, onde comecei a ter o primeiro contato com as letras, na carta de ABC, era uma turma muitesseriada foi lá onde comecei a ler.
Fui morar na morar na fazenda Barra Zé, continuei meus estudos na Escola Santa Terezinha, lá conclui o primário, o primeiro livro que tive contato foi a cartilha e o texto que me chamou mais atenção “Jabuti”, a aula que mais me marcou foi de ciências em que a professora trabalhou as partes da planta em um cartaz com colagem de plantas naturais.
Era difícil o acesso a biblioteca, o contato com a leitura era através de fotonovelas, revista Sabrina e Gibis.
Lindeci foi minha professora predileta, porque era amiga e entendia as nossas dificuldades, a mesma lecionava aulas de português com prazer, isso estimulava a todos nós.
Vidas Secas de Graciliano Ramos, trouxe uma excelente experiência de leitura através do personagem Fabiano e sua família.
Ingressei na Faculdade onde me deparei com uma realidade diferente da que conhecia, mas superei todos os obstáculos, logo em seguida entrei na Pós-graduação, nessa época já não senti tanta dificuldade quanto na Faculdade.
O mais inusitado no tocante aos professores, foi Socorro Dias, pois apesar de rígida tinha segurança dos conteúdos, os quais trabalhava dando maior ênfase na parte gramatical.
Nesta fase o livro que mais me chamou atenção foi Senhora de José de Alencar, como leitora me sinto falha por falta de tempo, mesmo assim tenho tentado me renovar a cada dia, pois a leitura tem uma importância extraordinário para o professor.
Luciene Geny.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Os Nossos Professores Escrevem Bem

Coisa da alma

Minha alma com o tempo
Sente a dor da solidão
De jeito que é só meu
Vive assim meu coração
Sem saber se vai com o tempo
Encontrar uma paixão
Isso é só pra ver se a gente
Vive os dias de repente
Com sabor e alegria
De uma vida mais contente...
Vera Siqueira

A vida

Se quiser entender
O que é a maravilha da vida
Olhe todas as tardes
O pôr-do-sol.

Ao amanhecer,
Abra a janela
E escute o cantar
Dos pássaros.

Você também pode
Observar o mar
Em sua imensidão
Ou o desabrochar
De uma flor.

Se mesmo assim
Você não conseguir entender
Olhe para dentro de si
E descubra-se como
A melhor criação de Deus.
Joselina Nunes

Mistério do consciente/inconsciente

Imagens caóticas
Permeiam nossos sonhos
Tremores inexplicáveis
O que acontece com meu coração?
A síndrome do pânico
Nos espreita...
Consciente, inconsciente, desatinos...
Lafaete Kerle

O amor

O amor é um sentimento profundo
Que gera saúde, paz e felicidade
É preciso que se compreenda no mundo,
Que todos precisam dessa capacidade.

Amor não se compra, nem se vende,
Se conquista do respeito e da amizade
Naquele que abre o coração e entende
Que feliz vive quem sente amor de verdade
Socorro Lira

A vida

A vida é maravilhosa
Pois o temos um criador
Que superar a nossa dor

Quando estou angustiada
Sei que tem solução
Diante do criador
Não estou sem proteção.
Ivoneide Ferreira

Sou eu
Fui criada à imagem de Deus
Hoje, tenho os meus defeitos
E tu os teus.
Mas acredito na vida
Que há de vir
Porque Ele
Me deu contentamento
Pra viver este momento
Nildilene Leite

Um beijo roubado

Louro de olhos azuis, porte de um ator
Foi extremamente marcante
Quando o olhar falou mais alto
Quando se cruzam na rua
Com essa leitura silenciosa
Só que de repente... Um carro em frente
Sua alma deslumbrante,
A lua clara como o dia
Alguém desce
Com um perfume,
Com um sorriso...
De mansinho! !
Um beijo roubado.
Áurea Quirino

A criação

Quando Deus criou o mundo
Criou tudo belo e profundo
Para satisfazer todo mundo
Criou dia, criou noite,
A água e os animais
E tudo que existe mais.

Criou também homem
Pensando na perfeição
Resolveu criar a mulher
Maior símbolo da criação
Porém veio o pecado
Pra devastar a nação
Pra salvar a humanidade
Trouxe a chance do perdão.
Vera Sampaio

O amor de Deus por nós

Deus criou o mundo lindo
Cheio de belezas que admiro
Com o canto dos pássaro
e a brisa do sol

O vento balança as folhas
Com aquela brisa noturna e serena
O ar para respirarmos e nos refrescar.

Jesus deu seu único filho
Para nos dar vida e vida em abundância
Para amar e sermos amados.
Luciene Geny

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

AQUI VOCÊ CONHECE NOSSOS ALUNOS





EXPERIÊNCIAS COM OS ALUNOS
Atividades desenvolvidas com os alunos da 6ªsérie da Escola Tobias Nunes de Lira, sob a orientação da professora Mª do Socorro, com poema "Cidadezinha Qualquer" de Carlos Drummond de Andrade.

terça-feira, 21 de julho de 2009

VENHA NOS CONHECER


BIOGRAFIA

Lafaete Kerly Ferreira paraibana de nascimento, pernambucana de coração, inicia sua vida escolar em Santa Terezinha, onde trilha o ensino fundamental e médio na escola estadual, forma-se no antigo magistério , hoje, curso normal, em 1994, no ano seguinte, aos 17 anos de idade começa provar os sabores e dissabores da vida na educação, porém encanta-se com a profissão e decide encarar seus desafios; ainda em 1995 inicia a Licenciatura Plena em Letras na FFM – Patos Pb , conclui a faculdade no mesmo ano que presta concurso público municipal para lecionar com o primário, começa trabalhar na Creche Mônica Tavares adquirindo experiência com a educação infantil, sendo que dois anos depois, a professora é lotada na Escola Tobias Nunes de Lira na Vila do Tigre, onde começa atuar de 5ª à 8ª séries e vive esta rotina por aproximadamente 5 anos , depois passa a atuar na Escola Municipal José Paulino Siqueira também com a mesma clientela.
No ano de 2003 cursa Especialização em Língua, Lingüística e Literatura na FIP.
Presta concurso público para o estado em 2005 , é admitida e começa ministrar aulas no Ensino Médio.
Atualmente atua nas redes municipal e estadual com ensino fundamental e médio .
Gosta do que faz e acredita que a educação pode mudar a vida das pessoas de forma positiva.



BIOGRAFIA
Vera Lucia Siqueira da Silva (1968 - *)
Nascida na cidade de Santa Terezinha – PE, em 20 de fevereiro de 1968, Vera Lucia Siqueira da Silva, passou sua infância no sítio Felipe, município de Santa Terezinha, onde foi alfabetizada em uma escola rural, na época seu pai contratou uma professora da cidade para dar aulas a um grupo de crianças daquela comunidade, ali ela cursou apenas a primeira série, seguindo para a cidade onde concluiu o Ensino Fundamental, cheia de sonhos seus pais lhe proporcionaram a oportunidade de continuar seus estudos em Afogados da Ingazeira – PE, lugar onde iniciou dois cursos de Ensino Médio: Normal Médio e Contabilidade, por problemas pessoais em 1987 segue para Campina Grande, onde Conclui com muita dificuldade seu curso de Magistério, cidade que lhe favoreceu experiências únicas e fundamentais para sua formação, participou de um grupo de estudos, que lhe fomentou ainda mais seu sentimento de luta por uma sociedade mais justa, descobriu o prazer de ler conhecendo a história de luta de revolucionários como Che Guevara, Olga Benário, Luiz Carlos Prestes e Fidel Castro, naquela época acreditava no sonho de liberdade e de certa forma ainda acredita na capacidade do homem de mudança.
Volta para Santa Terezinha em 1988 e presta concurso para professora do Estado de Pernambuco, é aprovada e fica aguardando ser chamada, enquanto isso, conclui seu curso de contabilidade e no ano seguinte é indicada pela professora de Português da Escola Municipal José Paulino de Siqueira, para ser professora substituta, para ela aquele foi um de seus primeiros desafios tornou-se, no ano seguinte professora efetiva do quadro daquela escola, neste mesmo ano entra na Faculdade onde cursa Licenciatura plena em Letras e descobre sua paixão pela literatura.
Em 1990 é chamada para assumir seu cargo de professora do Estado de Pernambuco sendo localizada no dia 23 de julho na Escola Tomé Francisco em lagoa da Cruz, atualmente Município de Quixaba, era uma escola rural, um lugarejo que lhe proporcionou grandes alegrias e boas amizades, em 1991 é remanejada para uma cidade mais próxima Brejinho – PE, lá fica por 2 anos, foram anos desafiadores, mas lhe asseguraram amigos que se fazem presentes até os dias atuais, estes para ela foram a família que lhe permitiram escolher.
Em outubro de 1992 consegue sua remoção para a Escola Santa Terezinha em sua cidade natal, em 1996 é indicada para participar da equipe de gestão como diretora adjunta desta escola, permanece no cargo até final de 1997 e pede afastamento por opção para cursar em Afogados da Ingazeira – PE Especialização em Língua Portuguesa.
Em 2000 é nomeada no Município onde leciona desde 1989, como Coordenadora Pedagógica de Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série, experiência rica em conhecimentos e na idealização e concretização de diversos projetos na Escola Municipal José Paulino de Siqueira, neste percurso atua também como diretora de ensino retornando atualmente para o cargo de coordenadora pedagógica.No final de 2008 é convidada para ser formadora do Gestar II de Língua Portuguesa.
Hoje continua também como professora da Escola Santa Terezinha, e costuma dizer que ensinar é o que mais lhe causa alegria e prazer nesta vida. Ainda deseja almejar alguns sonhos, e um deles é conseguir cursar um mestrado em literatura, uma de suas paixões apesar do pouco tempo que dispõe para leitura.
Santa Terezinha - PE, 21 de julho de 2009



BIOGRAFIA
MARIA DO SOCORRO LIRA (1976 - *)
Pernambucana, nascida aos 14 de maio de 1976, na cidade de São José do Egito, Maria do socorro Lira, foi criada e mora em um pequeno Distrito do Município da Santa Terezinha-PE, chamado Vila do Tigre, onde estudou o Ensino Fundamental, cursou dois cursos a nível médio: Técnico em Contabilidade e Normal Médio na sede do Município.
Em 1999 prestou vestibular em Afogados da Ingazeira-PE, para Letras na FAFOPAI-Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira , concluindo este curso em 2002, fez Pós-Graduação na FIP - Faculdades Integradas de Patos em Língua e Literatura.
Viveu uma infância muito feliz junto a sua família na simplicidade do campo e sabedoria dos pais que a educaram com humildade e seriedade, perdeu o pai aos 18 anos, foto que marcou muito a sua vida.
Trabalha desde 1998 como professora e mora com a mãe e irmãos na mesma comunidade em que nasceu. Sente-se realizada por viver com sua família e participar da construção de uma vida melhor para todos.


BIOGRAFIA
AUREA MARIA QUIRINO FELIX (1962-*)
Áurea Maria Quirino Félix, paraibana, nasceu no sítio São Gonçalo em julho de 1962. Passou sua infância com seus pais, Antonio e Antonia e com seus irmãos. Estudou o Ensino Fundamental e Médio no Rio Grande do Norte. Fez Faculdade de Letras em Patos e Especialização em Língua Portuguesa em Afogados da Ingazeira-pE.
É professora e 24 anos, teve 4 filhos e três netos. Seu maior sonho é ver o progresso na educação e que todo professor sinta orgulho de ser professor. Tem esperança de que sua profissão receba o reconhecimento merecido e que todos os professores sintam-se valorizados, social, política e principalmente financeiramente.
Atualmente é professora do Ensino Fundamental e Médio e sente orgulho de trabalhar e contribuir para o progresso da humanidade e a sobrevivência de seus filhos.



BIOGRAFIA
MARIA DAS GRAÇAS ANDRADE SANTOS (1966-*)
Maria das Graças Andrade Santos, nasceu na Vila do Tigre, município de Santa Terezinha-PE, em 22 de junho de 1966, teve uma infância pobre, porém muito feliz e cheia de sonhos, guardou lembranças e muitas saudades,estudou o Ensino fundamental de 1ª a 4ª série, naquela comunidade.
Em 1981 passou a estudar na Escola Municipal José Paulino de Siqueira, em Santa Terezinha-PE, no ano seguinte passa a estudar em São José do Egito – PE lugar onde conclui o Ensino Médio.
Durante os anos que morou naquela cidade tornou-se de certa forma introvertida, fechando-se para a sociedade e mergulhando no universo da leitura, nesta época desperta o gosto pela leitura, e principalmente a poesia, lia vários livros de autores diversos mas preferencialmente os de sua Região “O Pajeú”, lugar considerado o berço imortal da poesia, chio de poetas, cantadores, boêmios e sonhadores.
Seu maior sonho naquela época era conseguir um emprego, o que aconteceu em 1990, ao voltar para o seu torrão Natal onde começou a trabalhar como professora.
Fez faculdade em Afogados da Ingazeira-PE, terminando o curso de Licenciatura Plena em Letras em 1995. Em 2000 fez sua especialização na mesma cidade, em Língua Portuguesa, período de grandes dificuldades, pois perde sua mãe, dor irreparável.
Politicamente sonhadora, idealizava um país justo, com direitos igualitários. Apaixonou-se pelo PC do B ( Partido Comunista Brasileiro), após ler Olga, Che Guevara e a Ilha, livros maravilhos escritos por Fernando Moraes, um brasileiro e verdadeiro pesquisador.
Atualmente mora em Santa Terezinha, atuando como professora nas escolas municipais José Paulino de Siqueira e Tobias Nunes de Lira.
Santa Terezinha, 28 de julho de 2009



BIOGRAFIA
LUCIENE GENY PEREIRA (1964 - *)
Luciene Geny Pereira nasceu em Itapetim no estado de Pernambuco em 1964, filha de agricultor, aos 6 (seis) anos passa a residir em Santa Terezinha, sobre a tutela da sua tia.
Iniciou seus estudos na escola Santa Terezinha, onde terminou o primário, cursou técnico contábilidade na Escola Municipal José Paulino de Siqueira. Tendo em vista novas oportunidades de emprego, que eram escassas em sua região, resolveu deslocar-se para a cidade de Brejinho - PE, onde cursou o magistério, curso que lhe favorecia maiores possibilidades profissionais.
Em 1985 começa a trabalhar na biblioteca publica municipal de Santa Terezinha como bibliotecária onde ficou por 2(dois) anos. Nesse período recebeu um convite para retornar a Escola Municipal José Paulino de Siqueira como professora substitua, oportunidade que garantia a vaga de professora permanente até os dias atuais.
Pensando em aprofundar seus conhecimentos em 1992 entrou na faculdade de Formação de Professores (FAFOPAI) em Afogados da Ingazeira para cursar licenciatura plena em letras. Em busca de mais conhecimento para transmitir a seus alunos, em 2002 concluiu o curso de especialização em Língua, Linguística e Literatura na FIP (Faculdades Integradas de Patos) em Patos no estado da Paraíba.
Fixa morada em Santa Terezinha, onde tem um bom relacionamento com a sociedade em que esta incluída e sente-se realizada profissionalmente, nunca pensou em voltar a residir em sua terra natal, pois adotou este recanto do Pajeú como seu.
Santa Terezinha – PE, 14 de agosto de 2009.

BIOGRAFIA
Ivoneide Ferreira Leite de Andrade
Ivoneide Ferreira Leite de Andrade, nasceu aos 27 de junho de 1996 no sítio Baixa de Favas, município de Santa Terezinha – PE. Filha de José e Josefa. Estudou de 1ª a 4ª série no sítio Barriguda com a professora Maria do Carmo, onde fazia um percurso de 30 minutos com seus irmãos e amigos, foi um tempo muito bom, pois tudo era maravilhoso.
Alfabetizou-se com 6 anos de idade em casa, com suas irmãs mais velhas. Aos 10 anos precisou ir morar na cidade de Sata Terezinha para continuar seus estudos, cursou de 5ª a 8ª série e o 2º grau, em contabilidade e custos, na escola Municipal José Paulino de Siqueira, concluindo o curso em 1984. Em 1985 iniciou sua carreira no magistério, lecionando de 5ª a 8ª série na Escola Municipal José Paulino de Siqueira e depois tem também uma experiência na Pré escola na Escola Mônica Tavares Guimarães. Cursou o magistério na cidade de Brejinho-PE. Em 1993 ingressou na Faculdade, cursando Letras,na FAFOPAI em Afogados da Ingazeira, concluindo em 1996. De 2002 a 2003 faz especialização em Língua Linguística e Literatura na cidade de Patos – PB.
Viveu uma infância simples e muito feliz com muitos sonhos e expectativas, quando adolescente não sonhava em ser professora, mas surgiu a oportunidade e não deixou passar, pois queria trabalhar, para contribuir financeiramente com sua família, porém, hoje se identifica com a profissão, embora ainda haja necessidades de muitas conquistas na mesma.
Casou-se aos 19 anos, teve um filho e duas filhas, mora atualmente mora na cidade de Santa Terezinha-PE com sua família, continua lecionando na escola Municipal José Paulino de Siqueira e Tobias Nunes de Lira.
Santa Terezinha – PE, 25 de agosto de 2009.


MARIA NILDILENE LEITE (1968 - *)
Nasceu em Santa Terezinha em 16 de dezembro de 1968, filha de agricultores, viveu uma infância simples, porém cheia de perspectiva, com relação aos estudos, pois sempre acreditou que através desta ponte iria conseguir uma profissão com dignidade lutou por este objetivo vencendo inúmeros obstáculos.
Cursou até a 4ª série na Escola Estadual Santa Terezinha, continuou de 5ª a 8ª série na Escola Municipal José Paulino de Siqueira, para dar continuidade aos seus estudos viajou para Paulo Afonso –BA, onde cursou o 1º e 2º ano do curso de Magistério, concluindo sua formação em São José do Egito.
Ingressou na carreira do Magistério aos 18 anos, como professora Municipal onde leciona até hoje.
Em 1993 entrou na FAFOPAI (Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira), cursando Licenciatura Plena em Letras, pois desde a sua infância, sempre apreciou a boa leitura, portanto identificou-se com o referido curso.
Em 2000, especializou-se em Língua Portuguesa pela UPE (Universidade Estadual de Pernambuco),
Sonha com uma educação valorizada, pois esta é a mola de uma nação.
Santa Terezinha-PE, 06 de 0utubro de 2009.


JOSELINA NUNES ALVES (1980 - *)
Joselina Nunes Alves, nasceu em agosto de 1980. Filha de agricultores viveu no sítio Poço redondo até os 14 anos. Sua infância foi marcada de sonhos, pois apesar de gostar da vida no campo almejava morar na cidade.
Aos 11 anos concluiu a 4ª série, na Escola mínima Santa Inês e aos 15 a 8ª série na Escola Cônego Luiz Muniz de Amaral no povoado de Borborema, nessa época, dividia-se entre a casa dos pais e da avó que veio a falecer deixando uma tristeza profunda. Mas superando a saudade da avó e cheia de esperança, mudou-se para Santa Terezinha-PE, onde iniciou o 2º grau no curso de magistério em 1996 na Escola Santa Terezinha.
Terminando o 2º grau, prestou concurso público para professor, realizando um sonho que era o de ter um e poder ganhar seu próprio dinheiro.
Prestou vestibular na área de linguagem e ingressou na faculdade em 2001, na FIP(Faculdades Integradas de Patos) na Paraíba. Lecionou oito anos na zona rural em turmas multesseriadas, adquirindo muitas experiências para seu desenvolvimento profissional.
Atualmente trabalha como coordenadora pedagógica na Escola Tobias Nunes de Lira com turmas do Ensino fundamental I. Almeja curas uma pós-graduação. Sonha com um mundo melhor e uma educação de qualidade para todos, mas principalmente que o professor possa ser valorizado e reconhecido pelo papel importante que desempenha na sociedade.

Santa Terezinha-PE, 14 de setembro de 2009.


BIOGRAFIA
VERA LUCIA SAMPAIO DE ANDRADE
Vera Lucia Sampaio de Andrade, casada, dois filhos, pernambucana, itapetinense, nasceu no final dos anos sessenta época do militarismo, filha de pais agricultores, viveu até os oito anos de idade no sítio Riacho salgado Município de Itapetim-PE, onde cursou a 1ª série. As dificuldades de sobrevivência da época eram muito grandes, por este motivo em meados dos anos setenta seu pai decidiu largar em parte a vida de agricultor e migrar com sua família para a terra santa, Santa Terezinha-PE. Lá concluiu a quarta série na Escola Santa Terezinha, no ano seguinte transferiu-se para Escola Municipal José Paulino de Siqueira onde estudou até a sexta série do Ensino Fundamental, em 1981 voltou para Itapetim, onde conclui seus cursos: Magistério e contabilidade em 1986.
Em 1987 retorna para Santa Terezinha e começa a lecionar como professora substitua, presta concurso público quatro anos mais tarde, é aprovada e passa a lecionar no Ensino Infantil, naquela época não se identificava mito com o magistério, só se descobriu como profissional do magistério uns cinco anos mais tarde, quando se deu conta do verdadeiro papel do educador, naquele momento atuava em uma 1ª série do Ensino Fundamental.
Formou-se em Licenciatura Plena em Letras e fez Pós Graduação em Linguagem Linguística e Literatura, Concluiu o curso na área de Gestão Escolar em 2007. Como boa cidadã sempre gostou de participar de atividades comunitárias, é membro de conselhos escolares, do conselho da criança e do adolescente, fez parte de movimentos sociais da igreja entre outros.
Quando criança não foi uma leitora fervorosa que devorava livros, porém, fez leituras bastante interessantes ao longo de sua vida algumas por influência de outras pessoas que acabaram ajudando na sua formação como profissional e também como pessoa. Leu bastantes romances juvenis na adolescência. Depois passou a interessar-se por livros históricos ou de grandes líderes como: Marratma Ghandi, Che Guevara, Gorbatchove, Mandela, fez também algumas leituras ligadas a área de psicologia.
Atualmente mora em Santa Terezinha-PE e almeja o merecido reconhecimento ao professor quanto a sua valorização pelo exercício da função. Hoje atua como Diretora adjunta da Escola Municipal José Paulino de Siqueira, está sempre se qualificando para poder está melhorando como profissional e como pessoa em sua relação vida / ser humano.

BIOGRAFIA
Francisca Paes de Lira (1969 - *)
Nasceu no sítio Mulngú, Município de Santa Terezinha – PE, em 1º de maio de 1969, filha caçula de Jose Gomes de Andrade e Quitéria Paes de Lira. Mudou-se para a cidade de Santa Terezinha no sertão de Pernambuco, aos três anos de idade, onde adaptou-se com facilidade.
Aos 05(cinco) anos estudou a carta do ABC e logo foi alfabetizada. Sempre gostou de estudar e com 15(quinze) anos concluiu a 8ª série na Escola Municipal José Paulino de Siqueira onde concluiu também o curso de contabilidade aos 17 anos.
Em 1988 iniciou em Brejinho na escola São Sebastião o Curso de Habilitação para o Magistério, formando-se em 1989 como professora de pré a 4ª série.
Iniciou sua carreia como professora em 1988 na Escola Municipal José Paulino de Siqueira onde atua como coordenadora pedagógica do II segmento do ensino fundamental, leciona também na Escola Santa Terezinha na rede Estadual desde 1998. Cursou a faculdade de Letras em Afogados da Ingazeira e especializou-se em Língua Portuguesa pela UPE (Universidade Estadual de Pernambuco) em 2000.
Casou-se aos 36 anos com Nestor Caetano Pereira e em 2008 teve sua primeira filha a quem deu o nome de Hellen.
Atualmente reside em Santa Terezinha, leva uma vida simples, gosta muito de trabalhar na educação e sente-se realizada e feliz. Esta é a professora Francisca Paes de Lira.
Santa Terezinha – PE, 25 de agosto de 2009

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cronograma de Encontro / 2009

GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
SANTA TEREZINHA – PE

CRONOGRAMA DE ENCONTROS
INÍCIO – 31 / 03 / 2009
FINAL – 08 / 12 / 2009



I SEMESTRE 2009
MARÇO
DATA:31/03/2009
CARGA HORÁRIA:5 H/A

ABRIL
DATA:14/04/2009
CARGA HORÁRIA: 10 H/A
DATA:28/04/2009
CARGA HORÁRIA:5 h/a

MAIO
DATA:26/05/2009
CARGA HORÁRIA:5 h/a

JUNHO
DATA:09/06/2009 5 h/a (projeto)
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

TOTAL DE CARGA HORÁRIA DO I SEMESTRE: 30 h/a

II SEMESTRE DE 2009

JULHO
DATA:14/07/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA: 28/07/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

AGOSTO
DATA:11/08/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:25/08/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

SETEMBRO
DATA:08/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:15/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:22/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:29/09/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

OUTUBRO
DATA:06/10/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:20/10/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:27/10/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

NOVEMBRO
DATA:03/11/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:10/11/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:17/11/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:24/11/2009
CARGA HORÁRIA: 10 H/A

DEZEMBRO
DATA:01/12/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A
DATA:08/12/2009
CARGA HORÁRIA: 5 H/A

TOTAL DE CARGA HORÁRIA D II SEMESTRE:90 h/a

I SEMESTRE 2010
INÍCIO: 02/03/2010 A 15/06/2010.
MARÇO
DATA CARGA HORÁRIA
02/03/2010 5 h/a
16/03/2010 5 h/a
30/03/2010 5 h/a * *
ABRIL
DATA CARGA HORÁRIA
13/04/2010 5 h/a
27/04/2010 5 h/a
MAIO
DATA CARGA HORÁRIA
11/05/2010 5 h/a
18/05/2009 5 h/a
25/05/2010 5 h/a
JUNHO
DATA CARGA HORÁRIA
01/06/2009 5 h/a
08/06/2010 5 h/a
15/06/2010 5 h/a ENCERRAMENTO DO CURSO.

TOTAL = 55 h/a
CARGA HORÁRIA TOTAL = 145 h/a (PRESENCIAIS)

RELATO DOS ENCONTROS PRESENCIAIS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

UNIDADE 10. Gênero literário e não-literário
Apresentação da unidade 10, com destaque para os conceitos abordados e objetivos.
Inicialmente foi feito uma apresentação de dois textos literários “A declaração para os meus amigos”, e “Amigos” de Machado de Assis.

Na sequencia os professores foram divididos em grupos para realização das atividades, TP 3 seção 1.,
• Na linguagem literária tão importante quanto dizer é como dizer. Por isso, forma e conteúdo são inseparáveis.
• Podemos considerar que os gêneros dividem-se em dois grandes grupos: os literários e os não-literários.
• A maneira de trabalhar com as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as imagens sonoras e poéticas que criam, constitui o traço mais marcante do gênero poético.
• É o professor , que deverá ser o mediador da experiência de seus alunos com o poema, é preciso estar convencido de que o acesso à poesia é um direito e, mais que isto, como afirma Quintana, uma “emergência”, porque:
Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
Esse ar, que entra por ela.
Por isso é que os poemas tem ritmo
-para que possas, enfim, profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.

• Poderíamos parafrasear o poeta dizendo: “Quem lê um poema para seus alunos, para seu(s) filho(s), para seus amigo(s), abre janelas”. Mas as experiências com o poema e com a leitura literária em geral nem sempre se mede... Trata-se de possibilitar um encontro mais íntimo com a poesia. Ouçamos um poema, ainda de Mario Quintana.
Bilhete
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não grites de cima dos telhados
Deixe em paz os passarinhos
Deixe em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Foi feito o encerramento do encontro com orientações para o desenvolvimento de um Avançando na Prática e de produção individual do portfólio.
Santa Terezinha – PE, 04 / 06 / 09.
Vera Lucia Siqueira da Silva.
Formadora.

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LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

ENCONTRO II E III
Fizemos a acolhida com apresentação de slide sobre a direção do olhar.
Na sequencia os professores fizeram o relato da experiência com o desenvolvimento da atividade em sala de aula “Avançando na Prática”, alguns sentiram dificuldade, tendo em vista os diferentes níveis de aprendizagem. Desta atividade foi solicitado que cada professor(a) fizesse uma analise das produções no sentido de perceber o nível de sua turma, para poder fazer o percurso ao longo do curso.
Na sequencia os professores realizaram uma atividade extra sobre generos textuais: Cada grupo deveria produzir um texto a partir das referências do texto “os dois garotos...”
Os grupos fizeram a apresentação dos textos produzidos, com comentários para as características de gênero escolhido.
Para fecharmos as conclusões sobre os conceitos abordados na unidade 9, foi feito a socialização da teoria na prática, abordando os aspectos mais relevantes destacados pelos professores a partir das leituras individuais com a resolução das atividades em casa.

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ROTEIRO PARA ENCONTRO DO DIA 28/04/2009
MANHÃ
• Abertura: Dinâmica de acolhida
• Relato da experiências com a atividade de sala de aula;
• Apresentações das conclusões a que chegaram com as leituras individuais em casa da seção 3 da TP. 3. Unidade 10.
Socialização e Teoria e Prática da seção 3 unidade 10.
• Apresentação com uso do data show, da unidade 11.
• Leitura dos textos e resolução oral das atividades 1 – 2 -3 e 4.
• Sistematização da atividade 5. Teoria e Prática
• Encerramento.
Iniciamos o encontro com apresentação de comentários sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula, os professores comentaram sobre os resultados, destacando a atividade realizada com cordel, alguns alunos desconheciam o gênero, mas gostaram das atividades propostas.
Na sequência fizemos a leitura de alguns cordéis atentando para as características próprias do gênero. Com a sistematização dos conceitos e das conclusões que os professores chegaram com as leitura individuais em casa.
Acreditamos que a escola precisa levar com regularidade o cordel para a sala de aula. A cultura popular tem vitalidade e riqueza de experiências e privar os alunos de seu conhecimento é empobrecê-los cada vez mais.

Apresentei a unidade 11 que tratava dos Tipos textuais
Sequencias Tipológicas: descrição e narração;
Sequencias Tipológicas: os tipos injuntivo e preditivo
Sequencias Tipológica: o tipo dissertativo – argumentativo e expositivo.

O objetivo comum que permeia as três seções é mostrar que exercemos trabalho linguístico sempre que organizamos nossos textos; e que reconhecemos o trabalho lingüístico d outros quando nos esforçamos para compreender suas idéias e seus textos. Essa é uma forma de trabalho social e cultural.
Fizemos a leitura do texto “O drama da geada”, com comentários para as características do textos, na sequência foi feita a discussão oral das ATs. 1 – 2 – 3 – 4, com destaque para as sequencias tipológicas apresentadas nos textos em estudo.
Como os tipos costumam aparecer mesclados nos textos empíricos, as vezes torna-se difícil distinguir as sequências exatamente; só pelo reconhecimento da predominância de um dos tipos, com uma leitura global do texto, é que isso se torna possível. Pelo tipo injuntivo ou instrucional pedimos, convocamos ou ordenamos ao interlocutor que faça alguma coisa. Este tem por objetivo instruir o leitor/ouvinte sobre alguma coisa. Como o próprio nome indica preditivo, caracteriza-se por predizer alguma coisa, ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, que ainda está por ocorrer.

Os professores participam efetivamente das atividades, a maioria consegue desenvolvê-las sem problemas, apresentam um bom nível de conhecimento, expondo suas idéias e sugerindo inclusive complementação das respostas. 80% dos cursistas estão fazendo as atividades e realizando as leituras com elaboração de textos síntese de cada unidade. Alguns expõem claramente os conceitos abordados nas unidades.
Pelos relatos dos professores as atividades do avançando na prática desta unidade foram muito satisfatórias, quanto ao desempenho dos alunos, houve boa participação, no entanto, considerando os níveis de aprendizagens dos mesmos será necessário retomá-las para alguns ajustes.


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LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia 26 / 05 /2009
Acolhida – Exibição do vídeo “Vida Maria"
• Relato sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula;
• Algumas considerações sobre a seção 3 “O tipo dissertativo”
Sistematização da Unidade 11.
• Apresentação de slide de Chico Bento “O orador da turma”
• Lanche
• Apresentação da Unidade 12.
• Em grupos responder as AT. 1-2-3
• Pensar uma sequência didática para trabalhar com os textos.

Iniciamos nosso encontro com a exibição do vídeo “Vida Maria” que nos reportou a diversas situações que enfrentam as famílias carentes para encontrar um meio de sobrevivência e que nesta busca, valorizam aspectos que estão mais voltados para
as diversas formas de sobrevivência humana, ignorando o acesso a escola e a
leitura como meios de transformação humana.

Os relatos de experiência na sala com o avançando na prática tem nos proporcionado
experiências que nos favorecem a ampliação de nossas possibilidades de
intervenção na prática, uma das professoras comentou que acerca de sua
atividade, como de costume fez o levantamento do conhecimento prévio da turma
acerca da literatura de cordel, em seguida fez a leitura do texto “As quatro
classes corajosas: Vaqueiro, agricultor, soldado e pescador.” Para em seguida
fazer a leitura oral e coletiva do texto atentando para o tema tratado, os
personagens e a visão de mundo presentes... Tais discussões partiram de um
roteiro de questionamentos que direcionaram a aula. Dando continuidade solicitou
a reescrita do texto em prosa e finalizou sua atividade com a comparação de dois
textos, observando os efeitos obtidos com a reescrita do texto. A professora
afirma que apesar das dificuldades encontradas ao longo do desenvolvimento do
trabalho percebe que os alunos estão avançando quanto a forma de compreensão
leitura e reescrito de textos. (Avançando na prática correspondente a unidade 10).

Dando continuidade retomamos as atividades com a unidade 11.
Com algumas considerações acerca do texto dissertativo, retomamos conceitos e
destacamos aspectos relevantes quanto ao tipo argumentativo, observamos que
existe uma subclassificação deste tipo, quando este se dedica mais a expor
idéias, a fazer que o leitor/ouvinte tome conhecimento de informações ou
interpretações dos fatos, tem caráter expositivo e podemos classificá-lo como
tipo expositivo. Já quando as interpretações expostas pelo texto dissertativo
vão mais além nas intenções e buscam explicitamente convencer o leitor/ouvinte
sobre a validade dessas explicações , classifica-se o texto como do tipo
argumentativo. Para fecharmos esta discussão observamos a apresentação do texto
“O orador da turma” quadrinho de Chico Bento, que aborda o uso da língua como
instrumento de poder utilizando do tipo argumentativo de texto para validar suas
observações sobre a escola em seu discurso.

Ainda neste encontro foi feito a apresentação da unidade 12, que tem como título “A interrelação entre gêneros e tipos textuais, com os seguintes objetivos:
1. Relacionar sequências tipológicas em gêneros textuais;
2. Analisar sequências tipológicas em gêneros textuais;
3. Reconhecer a transposição de uma forma de gênero textual para outro.

Em seguindo foi solicitado que os professores em grupos realizassem as AT. 1 – 2 – 3, para em seguida fazermos as considerações a respeito dos conceitos abordados, vimos que os critérios de definição para gêneros textuais incluem, além do plano composicional – ou das estruturas lingüísticas –, fatores “exteriores” ao texto: os objetivos, os interlocutores, as relações sociais entre eles, a formalidade e as exigências da situação, etc. Esses fatores são historicamente construídos e , apesar da aparente liberdade na construção dos gêneros, o falante mais atende a “direcionamentos” culturais para suas escolhas do que faz, de fato, valer seu arbítrio.
Os tipos textuais, definidos pela predominância das características lingüísticas, compõem o plano composicional dos gêneros: aparecem na forma de organização do texto. Podem servir também como parte da classificação dos gêneros quando são necessários ou ocorrem com muita freqüência em um ou outro. De qualquer maneira, é inevitável a articulação entre gêneros e tipos, pois nestes se constroem lingüisticamente aqueles. Deste modo encerramos nosso encontro com uma avaliação bastante positiva dos resultados obtidos com os estudos do dia.

Santa Terezinha – PE, 07 de julho de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva – Formadora Municipal

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Agenda do dia 14 / 07 / 09
• Dinâmica de acolhida: Abraço Mineirim;
• Apresentação das biografias;
• Apresentação com uso da data show da Unidade 13 TP. 4. “Leitura e processos de escrita I”;
• Ler os textos sobre as práticas de leitura de Patativa do Assaré e Paulo Freire p. 18 e 19 e responder as questões da AT 2;
• Leitura oral do texto “Festas Juninas” com realização de debate tendo como base as questões da AT 8 e 9;
• Atividade para casa: propor à turma a realização da questão “g” atividade 11, escolher uma série pensar a atividade a ser proposta.
Iniciamos nossa caminhada com apresentação de um texto vídeo: Abraço mineirim e um abraço de boas vindas ao grupo para que pudéssemos reiniciarmos nosso encontro de forma mais calorosa, na sequencia solicitei que fizessem a troca das biografias pessoais para que aos poucos fossemos conhecendo uma a uma, apenas três professores estavam com as suas prontas, iniciamos com a biografia de Graça Andrade, a mesma fez questão de ler seu texto e se emocionou e emocionou a todos nos, com a sua trajetória de vida, ela foi capaz de captar tanto os aspectos mais gerais quanto aqueles que influenciam na personalidade, em seguida ouvimos a Socorro Lira e Maria Nildilene, este foi um momento bastante significativo para todos nos, pedi ao grupo autorização para que pudesse publicar no blogger as biografias dos professores cursistas, para que pudéssemos ter um perfil mais minucioso do grupo.
Fiz a apresentação da unidade 13 TP 4. “Leitura e processos de escrita I” que tem como objetivos:
1- refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
2- relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
3- produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.

Iniciamos a discussão a partir dos questionamentos que havia passado para casa no encontro anterior sobre Letramento, o grupo colocou suas concepções sobre o que é Letramento, aparecendo a o sentido de que letrado é todo aquele que domina o código escrito e compreende o que ler, em outro enfoque letrado é aquele que a partir de suas práticas sociais detém um conhecimento de mundo que o faz detentor de saberes empíricos.
Fizemos a leitura dos textos de memória dos escritores Patativa do Assaré e Paulo Freire, textos que nos reportam a memória de leitura, os dois falam de suas lembranças “Eu aprendi lendo. Com a prática de ler a gente vai descobrindo e sabe que nem pode dizer: tu sois e nós é. Eu aprendi com a prática.” “Patativa do Assaré”
“Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior de meus pais. O chão foi meu quadro-negro; gravetos, meu giz.” Paulo Freire.
Há uma ligação intrínsica entre significado e Situação em que ocorrem.
Paulo Freire e Patativa do Assaré, escreveram sobre suas experiências pessoais com o mundo da escrita e como essas práticas, em seus cotidianos, modificaram suas formas de aprender a ler o mundo. [...] um se tornou poeta e outro, educador.
... O escritor pratica cotidianamente a leitura e escrita do mundo que vive. Cabe a escola não somente valorizar e chamar atenção para essas experiências..., mas ampliá-las, ensinando cada aluno a absorver o mundo que o rodeia...
... Os textos são portadores dos significados da cultura.

Realizamos um debate a partir da AT. 8 e 9, sobre as experiências com leitura a partir da cultura local, observamos semelhanças e diferenças com outras culturas e destacamos o que consideramos mais significativos quanto aos aspectos referentes as festas juninas.

Finalizamos o encontro com a orientação para realização da atividade de casa.

Santa Terezinha – PE, 16 / 07 / 09
Vera Lucia Siqueira da Silva

Formadora Municipal.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia 09 / 06 /2009
Acolhida
* Relato sobre desenvolvimento das atividades realizadas em casa da Unidade 11
* Relato do Avançando na prática: apresentação dos resultados, pontos positivos e negativos
* Retomar a atividade 4 da unidade 12. para rever conceitos de gênros e tipos textuais
* Em pares ler o texto de Jô Soares e desenvolver atividades da oficina 6.
* Avaliação dos encontros
* Orientações de atividades para casa, que deverão ser retomadas no próximo encontro sobre Letramento.

Unidade 12
A inter-relação entre gêneros e tipos textuais
Inicialmente fizemos o relato do desenvolvimento das atividades das seções dois e três em casa, os professores colocaram suas impressões retomando a atividade 4 da unidade 12 para esclarecimento sobre a classificação das seguências tipológicas, fizemos alguns esclarecimentos quanto as sequências descritivas, esta foi a que mais apresentou dúvidas pois alguns aspectos são bastantes sutis, o grupo considerou as atividades significativas e esclarecedoras.

Os professores fizeram o relato das atividades realizadas em sala de aula, como sempre algumas turmas apresentam bons resultados, enquanto outras por diversos motivos como número de alunos em sala, nível baixo de aprendizagem etc., não conseguem atender as expectativas. Mesmo assim os professores estão considerando o material riquíssimo e muito bom para o trabalho em sala de aula.

Dando continuidade às atividades propostas na oficina, em grupos os professores enumeram os argumentos para que o texto de Jô Soares fosse ou não considerado uma atividade escolar.

O grupo 1. Apresentou como argumento para que o texto fosse considerado uma atividade escolar o seguinte fragmento do texto:
“... A minha mesada é muito pequena, mas ainda bem que ninguém inventou a mesada mínima, porque com o que a minha mãe me dá quase não dá pra comprar figurinha.”
“...Espero que a professora me dê uma boa nota porque ela é muito boazinha e merece ganhar muito mais do que todos os salários mínimos juntos.”
O grupo considerou que esses dois fragmentos apontam aspectos próprios da infância e da linguagem escolar.
Grupo 2. Este grupo percebeu as sutilezas do autor para caracterizar o humor, a maturidade quanto ao domínio sobre o assunto e destacaram diversos fragmentos que comprovam isto.

Ao final chegou-se a conclusão de que realmente o texto não foi uma atividade escolar e que o autor utilizou-se da linguagem infantil e escolar para causar humor no leitor.

Finalizamos nosso encontro fazendo uma avaliação dos resultados obtidos com o estudo da Unidade 12, os professores demonstram bastante entusiasmo quanto aos estudo, e as experiências obtidas com o aprofundamento de conceitos fundamentais para o ensino nas série finais do Ensino Fundamental. Por ultimo foi feito pela formadora, orientações para o encontro seguinte, encerrando as atividades com um abraço fraterno.
Santa Terezinha-PE.
Vera Lucia Siqueira da Silva



SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Esc. Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia 28 de julho de 2009

1. Acolhida: Exibição da mensagem “A direção do olhar.
2. Responder e comentar as questões acerca do texto ampliando nossas referências...
3. Relato da sequência didática para o planejamento com o exercício “g”
4. Apresentação da Unidade 14. O processo da leitura
5. Debate a partir das questões das AT. 1 – 2 – 3
6. Responder em pares as questões relacionadas ao texto “Nossas Cidades”
7. Socialização do estudo nos grupos
8. Encerramento com orientações para próximo encontro.


Iniciamos nosso encontro com uma mensagem “A direção do olhar” texto que nos fez refletir sobre a forma como conduzimos nossas atividades e como devemos prestar atenção nas pequenas coisas que fazem parte de nosso dia-a-dia.

Na sequência foram feitas a apresentação de algumas biografias, momento de descobertas e descontração, a atividade com as biografias nos fez refletir sobre quem somos, até onde chegamos e que perspectiva de futuro tem.

Dando continuidade com nossos estudos fizemos um debate sobre o texto de referência sobre letramento, levantamos conceitos e posicionamentos a cerca da prática do professor, ficou claro que os significados e sentidos da leitura ocorrem a partir de atividades dialógicas, pois é na interação com o outro através das práticas discursivas de leitura como fenômenos sociais, que construímos tais significados. Pois “a visão de que o processo de letramento é construído por práticas e eventos relacionados ao uso, função e impacto da escrita na sociedade”, este ponto de vista nos conduz, a ampliar o espaço para o trabalho com a leitura e escrita para além das aulas de português.

Na sequência alguns professores apresentaram a questão “g” da AT. 11 da unidade 13, que pedia um planejamento de uma aula a partir do texto “Baião” para preparar os alunos para a escrita. As propostas foram b em aceitas pelo grupos com algumas sugestões de alterações considerando os objetivos propostos para a atividade.

Passamos para unidade 14 que trazia como tema “O processo de leitura”
OBJETIVOS
1- reconhecer texto e leitor como criadores de significados;
2- relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
3- conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura.

Realizamos de forma oral as AT. 1-2-3, que apontava para questões referentes a evolução dos processos de leitura, e que descobre-se que em qualquer situação de leitura não existe um leitor passivo. A leitura, enfim, pressupões uma série de procedimentos complexos, nem sempre bem conhecidos, nos quais o leitor faz constantes interpretações e reinterpretações, até chegar à composição global do texto.
Em pares os professores cursistas responderam a AT. 6 referente ao texto nossas cidades, foram abordados elementos referentes a estrutura e organização das questões, observando-se que a compreensão de um texto está condicionada pelo
Social e cultural do sujeito. É importante que o professor discuta outras compreensões. Por outro lado, mesmo para o texto literário não se pode imaginar que qualquer forma de entendê-lo é aceitável.

Da mesma forma que consideramos que o significado está tanto no texto quanto no leitor, a “falha de compreensão” pode ter origem nos dois pontos da interação. São causas da falha de compreensão, a sua má estruturação, as incoerências, imprecisões e ambigüidades.

Encerramos o encontro com as orientações para realização de um avançando na prática e encaminhamento de leituras.

Santa Terezinha-PE, 28 de julho de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora.

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GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia 11 de agosto de 2009.
1. Acolhida: Exibição do filme “O saber e o Sabor”
2. Relato das conclusões a que o grupo chegou com o estudo da unidade 14.
3. Debate sobre AT. 9 com leitura e discussão do texto complementar p.83
4. Discussão das questões das AT. 15 E 16.
5. Sistematização dos conceitos abordados
6. Relato de uma das experiência apresentadas no Avançando na pratica.
7. Explorar com a turma o avançando na prática a partir do poema
“Cidadezinha Qualquer”, apresentar sugestões de mudanças, que atividades são e o que proporia para ser realizado com sua turma.
Iniciamos nosso encontro com a exibição do filme “O Saber e o sabor” fizemos uma breve discussão sobre as nossas experiências com professores e com alunos, discutimos sobre a relação do saber com o sabor uma vez, que a duas tem a mesma origem etimológica (do lat. sapor – ter sabor, ter cheiro, sentir por meio do gosto, ter
inteligência, compreender, saber) nesse sentido é preciso degustar o conhecimento ter sabor pelo saber.
Os professores fizeram o relato das conclusões, acerca da unidade 14 sobre o significado do texto, a partir dos objetivos de leituras, expectativas e escolhas de textos tendo em vista os conhecimento prévios.
Debate acerca do texto de apoio sobre os objetivos que uma leitura pode ter. Lemos, entre outros fins, para:
1. Obter informações gerais;
2. Obter uma informação precisa;
3. Aprender determinado tópico;
4. Analisar e comparar dados ou posições;
5. Devanear, ou evadir-se.
Estes não são os únicos objetivos para o trabalho com a leitura, nem são distintos, ás vezes se superpõem. São os objetivos de leitura que definem não só a procura do texto a ser lido como também os procedimentos de leitura e a compreensão dele, além do empenho feito no ato de ler.
Na sequencia foi feito a discussão oral das At. 15 e 16, constatou-se que o leitor aciona inconscientemente seus conhecimentos prévios, no momento exato em que se depara com o texto, cabe ao professor ajudar seus alunos a terem disposição para as descobertas, para a revisão do conhecido.
Dando continuidade alguns professores fizeram o relato do avançado na prática, que trabalha o poema “Cidadezinha qualquer” de Carlos Drummond de Andrade, de acordo com o relato dos professores esta foi uma atividade prazerosa com resultados bastantes significativos, os alunos demonstraram pouco conhecimento do gênero, mas houve bastante interesse no desenrolar da atividade.
Encerramos o encontro com algumas discussões sobre a experiência com a atividade de sala de aula, e os encaminhamentos para o estudo da Unidade 15, que terá como referência as questões discutidas nesta unidade.
Santa Terezinha-PE, 24 de setembro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora.

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Agenda do dia: 28/08/09

 Acolhida: As letras
 Apresentação com uso de data show da unidade 15 TP 4. “Mergulho no texto”
 Apresentação do texto “Este Admirável Mundo Louco”
 A atividade 2, p. 117, para explorar a função da pergunta no desenvolvimento de estratégias de compreensão leitora.
 Ler o texto com o grupo e identificar se as hipóteses sobre o texto se confirmaram após a leitura. Fazer oralmente a atividade 3, pp. 119 e 120.
 Discutir oralmente a atividade 4. e comentar sobre os tipos de questões.
 Ler o texto “A expansão da pobreza nas cidades”. P. 136
 Dividir o grupo em três grupos e solicitar que, com base na leitura do texto, sejam elaboradas perguntas para orientar o leitor a compreender o texto, conforme sugerido na atividade 4, pp. 120 e 121.
 Socializar as perguntas elaboradas ressaltando a importância das diferentes posturas com relação às respostas.
 Encerramentos dos estudos do dia.
Iniciamos nossas discussões com a apresentação de slid “AS letras”, esse texto faz uma viagem pelo campo semântico das letras de nosso alfabeto.
Apresentação da unidade 15 “Mergulho no texto” com enfoque para os objetivos a serem atingidos com o aprofundamento dos conceitos vivenciados com os estudos.
Foi feito apresentação do texto Admirável mundo louco de Ruth Rocha e referência deste ao livro Admirável mundo novo do romancista inglês Adous Huxley com comentários sobre as expectativas acerca do título do livro, os comentários giraram em torno dos adjetivos admirável e louco, uma vez que os dois apresentam conceitos diferentes acerca do mundo.
Fizemos a leitura e discussão do texto para na sequencia resolver a AT 3. O grupo teve um pouco de dificuldade para identificar o terceiro autor presente no texto. No entanto consegue responder as demais atividades sem problemas, para eles o texto nos remete a fazer uma reflexão sobre a vida nos grandes centros urbanos, consideraram o texto muito criativo, cheio de figuras de linguagem, elemento utilizado pela autora para enfatizar o humor. É um texto estimulante e reflexivo.
Abordagem sobre a variedade de objetivos e de sentidos presentes nas respostas pretendidas a partir das perguntas sobre o texto de Ruth Rocha. As perguntas tem exatamente a intenção de instigar a curiosidade, fazendo-nos refletir sobre as intenções possíveis do autor. Sendo assim um dos recursos essenciais na procura do conhecimento em geral é a pergunta.
Neste caso o processo da leitura pode ser considerado uma sequência de perguntas / hipóteses que o leitor faz ( mesmo inconscientemente) em torno do texto.
Partimos para a leitura do texto “A expansão das grandes cidades” com discussão oral sobres a estrutura do mesmo, para na sequência tendo como suporte as discussões feitas anteriormente sobre as perguntas em pequenos grupos cada um elaborar um roteiro de questões para estudo com os alunos em sala de aula, cada grupo considerou
os tipos de perguntas que devem ser elaboradas:
A- claras apresentadas no texto- diretas
B- que exigem do leitor uma busca mais cuidadosa- inferências
C- resposta pessoal, baseada em valores e percepção do mundo
D- gosto pessoal, preferências e aversões.
E- Intertextualidade.
Os grupos apresentaram suas produções e fizemos as discussões necessárias a respeito dos objetivos presentes nas questões.
Encerramos o encontro com as orientações para realização das atividades em casa e do avançando na prática proposta para socialização no próximo encontro.

Santa Terezinha-PE, 18 de outubro de 2009.
Formadora: Vera Lucia Siqueira da Silva


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Agenda do dia: 08/09/09

 Acolhida: Abra seus olhos
 Leitura compartilhada do texto: Por que meu aluno não lê?
 Apresentação com uso do data show Unidade 16 TP 4.
 Em duplas responder a AT. 2, da página 164;
 Sistematização da teoria na prática;
 Escrever um texto a partir de AT. Proposta pelo formador, em que individualmente produzem a partir de palavras desconhecidas;
 Encerramento do encontro.

Fizemos a acolhida com o belíssimo texto “abra seus olhos”, que os alerta para as belezas que a vida nos oferece cotidianamente.

Para aprofundarmos nossos conhecimentos fizemos a discussão do texto “Por que meu aluno não lê? de Angela Kleiman. As discussões foram bastante proveitosas e ampliaram nossas referências quanto as hipóteses que temos com relação as diversas dificuldades de leituras apresentadas pelos alunos na escola.

Na sequência foi feito a apresentação com uso do data show da unidade 16 TP 4. “A produção textual – crenças, teorias, e fazeres” que tinha como objetivos: Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas de ensino da escrita; Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo; e identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividade escrita.

Realização da leitura dos poemas “Eu é que pergunto para a caneta” de Dário Noturno e “A mão do poeta” de Leo Cunha. Discussão das questões propostas e sobre ato de criação.

Neste sentido “muitos acreditam que ser um escritor é um dom que a pessoa desenvolveria naturalmente e que, mesmo sem a intervenção de alguém, de um professor, escreveria bem... Outros não acreditam no dom, mas que há pessoas que por algum motivo, desenvolveram uma habilidade diferenciada, uma facilidade para escrever... No entanto, em nossa sociedade, não há ainda instrumentos metodológicos para determinar se as pessoas nascem com dons específicos para desempenhar esta ou aquela tarefa relacionada com uma profissão. O que importa é que as profissões e as funções da comunicação escrita da comunicação escrita se multiplicaram e que, portanto, não somente os escritores ficcionais e poetas precisam aprender a escrever e ter experiências orientadas na escola, mas todos precisam aprender a escrever para lidar com as diferentes práticas da cultura escrita, estejam elas presentes no nosso cotidiano ou sejam necessárias ao desempenho de diferentes tarefas relacionadas ao nosso trabalho.
Debate sobre as diferentes hipóteses que influenciam a pedagogia da escrita, além daquela relacionada à existência do dom com a produção de boa escrita já mencionada. Há quatro hipóteses importantes que influenciam a pedagogia da escrita.
 A escrita é uma transcrição da fala
 Só se escreve utilizando a norma padrão
 Todo bom leitor é um bom escritor
 Na escola escreve-se para produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos.
Como o desenvolvimento da escrita depende da prática, é sugerido que as aulas sejam planejadas em sequencias de atividades que valorizem a produção de significados que tornem a escrita comunicativa.
Como fechamento das atividades do dia foi solicitado que cada um produzisse um texto considerando algumas palavras de significado desconhecido.

Santa Terezinha-PE, 18 de outubro de 2009.
Formadora: Vera Lucia Siqueira da Silva

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Agenda do dia: 22/09/09

 Acolhida: Leitura dos textos dos professores
 Retomar os conceitos abordados no encontro anterior, leitura dos depoimentos sobre quando começou a ler At. 6. questão b. p.180.
 Relato do Avançando na Prática – Planejamento das atividades – avaliação
 Avaliação do estudo com a TP 4.
 Apresentação das próximas unidades.
 Encerramento.
Iniciamos nosso encontro com a apresentação dos textos das professoras: Áurea, Francisca e Lafaete. Foram feitos os comentários sobre a estrutura dos textos.

Retomamos os conceitos abordados no encontro anterior, comentando a AT 5, do texto a viagem continua... L.H.Zabotto, para em seguida passamos para apresentação dos depoimentos com as lembranças sobre como começaram a ler. Foi um momento bastante interessante em que todos passaram a contar suas memórias, alguns lembram a cartilha, a professora, o primeiro caderno etc. Um das professoras relatou a sua experiência com o avançando na prática em que ela levou para a sala de aula uma canção de Pe Fábio de Melo sobre o primeiro caderno e que após uma breve discussão ela solicitou que eles escrevessem ou sobre quando aprenderam a ler ou sobre o primeiro caderno, a professora nos relatou que esta foi uma atividade bastante proveitosa em que todos participaram com entusiasmo.

Produção e comentários das ATs 7 e 8 p. p. 185 a 194. Estas atividades tram do planejamento e desenvolvimento de um texto.
 O planejamento de desenvolvimento do texto é muito importante para a pedagogia da escrita.
 Dois estudiosos no assunto fazem uma hierarquização das dimensões dos gêneros...
1. Consciência da audição;
2. Relevância do conteúdo;
3. Sequencia da informação;
4. Nível de formalidade;
5. Função da comunicação;
6. Convenção (formato do documento)
 Essas dimensões podem ser instrumentos para o planejamento e análise de outros elementos do texto, (correção de ortografia e de elementos apenas de forma.
 As formas dos textos não são semanticamente vazias. Forma e conteúdo se relacionam para que possamos nos comunicar; por isso no planejamento e na avaliação da produção textual, sugerimos que você considere as dimensões da situação sociocomunicativa.
Com estas discussões encerramos nosso encontro com alguns encaminhamentos para o acompanhamento do projeto.
Santa Terezinha-PE, 18 de outubro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora

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Agenda do dia: 13/10/09

Acolhida: Texto Experiência “Você tem?”
• Apresentação com uso de data show da unidade 17 TP 5.
• Leitura do texto “Os diferentes estilos” de Paulo Mendes Campos
• Reescrever a notícia empregada no texto empregando um novo estilo sorteado para cada grupo
• Comentários sobre os estilos usados e suas características.
• Leitura dramatizada do poema “O trem de ferro” de Manuel Bandeira
• Retomar a AT 2. da unidade 17 para socialização das respostas obtidas e comentários acerca do poema “O trem de ferro”
• Apresentação do texto “Educação do Olhar” de Rubem Alves
• Socialização dos estudos com a retomada de conceitos importantes.
• Encerramento: Homenagem ao dia do professor.

Este foi um encontro especial, por está próximo o dia do professor, preparei uma acolhida para recepcioná-los com o carinho e a atenção que merecem, recebi cada um com uma lembrancinha que eu mesma confeccionei e uma rosa natural, na sequencia apresentei-lhe o vídeo “Experiência, você tem?” que trata de um tipo de experiência maior que devemos ter antes mesmo de dominarmos qualquer conceito, a experiência pra lidar com gente, gente que ama, que chora, que tem alegrias e tristezas, que sonha, e que acredita que a experiência se renova a cada dia. Todos gostaram e se emocionaram.

Fiz a apresentação da unidade 17, que trata sobre “Estilística”, com uma breve abordagem sobre os objetivos e conceitos a serem estudados. Na sequencia fizemos a leitura do texto “Os diferentes estilos” de Paulo Mendes Campos com alguns comentários sobre as características do texto, depois individualmente cada professor produziu seu texto a partir da notícia do texto em estudo, considerando um estilo indicado pela formadora. Socializamos a atividade com a leitura dos textos com destaque para as características próprias de cada estilo.

Fiz o encaminhamento para organização e apresentação da leitura dramatizada do poema “O trem de ferro” de Manuel Bandeira. Na sequencia fizemos a retomada da AT 2. Da unidade 17 com socialização das respostas obtidas e comentários acerca do poema.

No Retorno da pausa para um café, fiz a apresentação do texto de Rubem Alves “Educação do Olhar” em que ele aborda a importância do professor para a educação do olhar pois O “educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...” “E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.”
Para aprofundarmos nossos conhecimentos acerca da produção textual fizemos a socialização dos conceitos abordados. Retomando conceitos importantes:
 A língua apresenta variações, conforme os grupos que a usem.
 Cada uma das variantes da língua usada por um grupo apresenta regularidades, recursos normais para aquele grupo, que constituem o dialeto.
 Há vários tipos de dialeto: o etário, o regional, o de gênero, o social, o profissional.
 A norma é a forma de cada grupo usar a sua língua, a forma que seus integrantes percebem como normal, ou comum ao grupo. O Sujeito aprende a sua língua em convívio com a família, amigos, pessoas que estão ao seu redor e participam do seu cotidiano. Em geral, o sujeito não tem consciência dessa “norma”, que ele vai internalizando no contado com os outros elementos do grupo.
E finalizei o encontro do dia com a apresentação de a mensagem “O valor de ser educador” montada com fotos dos professores e dos alunos. Foi um momento de muita emoção e satisfação, fiquei muito feliz por ter tocado o coração de cada um.

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Agenda do dia: 10/11/09
Acolhida com a leitura do poema Traduzir-se, em seguida cada um escolhe uma forma de expressão para que possa usar com abundância sua criatividade para expressar a idéia que tem de si mesmo.

Reconhecer alguns recursos expressivos ligados ao som e à palavra.
Algumas brincadeiras com palavras são o resultado da combinação de sons, as chamadas travas línguas, a repetição dessas expressões pode ser uma atividade divertida a ser realizada em sala de aula. “Três pratos de trigo para três tristes pobres tigres.”
Observa-se que o sentido desse tipo de texto fica em segundo plano; importa mesmo é o efeito sonoro obtido pela repetição dos sons.

Os sons da língua podem provocar sensações ou sugerir impressões. Não só os poetas e escritores lançam mão desse recurso em suas obras, mas também nós, usando no dia-a-dia a linguagem comum, recorremos aos sons da língua para expressarmos nossa emoção e afetividade. Fazem parte desse conjunto de recursos, os fonemas e os prosodemas: estes últimos são o acento, a entonação, a altura e o ritmo de sílabas, palavras ou frases.

Leitura e discussão do poema “Berimbau” de Manoel Bandeira, para se trabalhar os recursos estilísticos do som e da palavra.

BERIMBAU
Os aguapés dos aguaçais
Nos igapós dos Japurás
Bolem, bolem, bolem.
Chama o saci: - si si si si!
- Ui ui ui ui ui! Uiva a iara
Nos aguaçais dos igapós

A mameluca é uma maluca
Saiu sozinha da maloca
O boto bate – bite bite...
Quem ofendeu a mameluca?
- Foi o boto!
O Cussaruim bota quebrantos.
Nos aguaçais os aguapés
- Cruz, canhoto! –
Bolem... Peraus dos Japurás
De assombramentos e de espentos!...

 Vamos trabalhar alguns recursos usados por Bandeira:
1. A aliteração e a assonância
“Os aguapés dos aguaçais
Nos igapós dos Japurás”
“A mameluca é uma maluca.
Saiu sozinha da maloca – “
Neles, repetem-se os sons da consoante oclusiva [g] e das nasais [m] e [nh]. Repetem-se também as vogais [a] e [u].

A harmonia imitativa, que é o conjunto de recursos expressivos usados, ao mesmo tempo, num trecho em verso ou em prosa, está presente no poema Berimbau. A “repetição”. No poema, há a repetição de sons consonantais e vocálicos, assim como de palavras e termos, por vezes invertidos nos versos, como em “Os aguapés dos aguaçais” e “Nos aguaçais dos aguapés” . Encontramos também onomatopéias (bolem,bolem,bolem), além do ritmo obtido pela frequência de palavras oxítonas no interior e no final dos versos:aguapés, aguaçais,igapós, Japurás, Purus.

O trabalho com a sonoridade de partes do texto busca dar ao leitor a impressão de um determinado ruído ou ritmo. Observando o título do poema, concluímos que a harmonia imitativa busca sugerir o som e o ritmo do berimbau.

Em um texto, a presença da harmonia imitativa produz um efeito parecido com o de uma orquestra, em que diversos instrumentos são tocados harmonicamente para que se tenha uma melodia capaz de transmitir sentimentos ou impressões.

 Ler e comentar o texto “Palavras são palavras...” de Celso Ferreira Costa.
 Responder a atividade 6. p. 37
Fazer comentários sobre as palavras que se prestam a um emprego novo, inesperado, que buscam expressividade...
Seguir comentando com a atividade 7.
IMPORTANTE.
Quando um autor transgride a norma gramatical com a intenção de dar expressividade ao texto, a transgressão é consciente e tem função específica. Trata-se portanto, de um recurso de estilo.
Encerramento do encontro com orientações para lição de casa.
TRABALHAR COM A UNIDADE 18, COM A ORGANIZAÇÃO DE SEMINÁRIOS.
Tema: Coerência textual
Dividir a turma em três grupos:
1. Seção 1, continuidade de sentidos.
2. Seção 2, A construção da coerência textual.
3. Seção 3, As partes do todo.
Santa Terezinha
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora Municipal

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Agenda do dia: 24/11/09
Acolhida
Apresentação de Seminário pelos professores: Francisca, Luciene e Lafaete
Inicialmente os professores fizeram uma pequena abordagem sobre os aspectos que estariam abordando com relação a coerência textual para em seguida desenvolver a atividade de montagem de um quebra-cabeça, nos grupos os cursistas produzem frases a partir das imagens.

Divisão dos grupos para resolução das atividades da TP. Unidade 18 seção 1.
Socialização das respostas com comentários acerca dos conceitos abordados
Discussões acerca das at. 1. Destaque para o desenho de um gato e não o gato real, na atividade 2 abordagem sobre a incoerência das falas atividade 3 o tipo de raciocínio e de conhecimento de mundo faz com que as incoerências nesta situação não pareçam incoerente(mundo imaginário, fictício) a coerência textual é dada também pelo leitor a partir de seu conhecimento de mundo.
Atividade 4. Nesta atividade o conhecimento de mundo é indispensável para compreensão das informações contidas no texto. As pistas que permitem compreender a história da tirinha vão sendo organizadas pelo leitor, de acordo com suas experiências a respeito do tema.
Atividade 5. Levanta uma discussão sobre reciclagem de lixo urbano, colocando o Brasil como um dos países que mais desperdiça lixo no mundo, e que apesar
Atividade 6. A convivência facilita a compreensão da linguagem utilizada.

Apresentação de textos sem coesão, mas com coerência: “O show” e “Circuito fechado”, comentários sobre a construção das idéias na tessitura do texto fechando a apresentação com exibição de slides de textos jornalísticos e anúncios de igreja que não apresentavam coerência.

Apresentação do 2º grupo
Professores: Nildilene, Graça e Ivoneide
Tema: A construção da coerência textual
Apresentação do assunto “Coerência Textual” através da exploração dos conhecimentos prévios dos professores.
Destaque de alguns tópicos para retomada de conceitos e aprofundamento teórico
Desenvolvimento de atividades escritas e orais com uso de imagens.
Apresentação de slides com abordagem de conceitos sobre a construção da coerência, “a coerência de um texto não está propriamente no texto, ou na simples organização lingüística: é uma qualidade que se constrói na leitura e interpretação dos textos, sejam eles verbais ou não”.
Orientações para realização de atividades do AAAA 6, a unidade das imagens AT 1. Com socialização organização das imagens fazendo a sequencia das idéias apresentando causa e consequencia dos fatos.
Apresentação sem muita dinamicidade das atividades, e pouco aprofundamento dos conceitos.

Apresentação do 3º grupo
Professores: Socorro, Joselina
Tema: As partes do todo
Leitura e discussão de texto reflexivo a partir de slides

Atividade de complementação do texto “Xaxado” história em quadrinho. Socialização dos textos produzidos com debate sobre a relação das idéias contidas na imagem fazendo-se um paralelo a partir da produção do grupo e o que o autor propôs no texto original.
Debate sobre coesão e coerência a partir da leitura resumo para aprofundamento teórico.

Realização de AT da TP em slide, comentários acerca dos conceitos abordados
Avaliação da aula de forma oral, verificando a aquisição de conhecimentos novos.

Todos os grupos se empenharam para realizar seus seminários e participaram ativamente das atividades propostas pelos demais grupos.

Santa Terezinha-PE, 22 de dezembro de 2009.

Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora

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Agenda do dia: 15/12/09
Apresentação da unidade 19
“Coesão Textual”
1. Marcas de coesão; 2. Os elos de coesão; 3. A progressão textual
• Acolhida: Exibição de texto vídeo
• Realização da AT 15 p. 15 (audição da canção Passe em casa – Arnaldo Antunes)
• Comentários acerca da AT.
• A proposta é criar uma história a partir de um tema “Tráfico de animais silvestres”(Proposta da atividade do avançando na prática p. 162-163)
• Socialização das produções, com divulgação em jornal mural.
• Socialização da Teoria/Prática unidade 19
• Apresentação da unidade 20
“Relações lógicas no texto”
1. A lógica do(no) texto; 2. A negação; 3. Significados implícitos
Reflexões acerca da construção da textualidade, provocadas nestas duas unidades, em que focalizou-se a coesão e as relações lógicas
• Apresentar oralmente as características de Da. Custódia crônica de Fernando Sabino, em seguida cada grupo escreve como entendeu quem seria Da. Custódia física e psicologicamente.
• Leitura do texto original para as devidas comparações
• Em grupos elaborar um texto publicitário que explore a construção de significados de múltiplas maneiras. Cada grupo escolhe um objeto que possa ser alvo do anúncio.
• Avaliação do encontro

Apresentação da unidade 19 que teve como tema: “Coesão textual” com uma abordagem sobre as marcas de coesão presentes no texto, os elos que fazem a tessitura e de que forma o texto se organiza de forma progressiva.

Na sequencia tivemos a audição da canção “Passe em casa” de Arnaldo Antunes, para desenvolvimento oral da Atividade 15 p. 15, com comentários sobre as marcas de coesão presentes na canção neste caso as marcas de repetição como instrumentos lingüísticos. Esta atividade nos mostra que, a constituição dos elos coesivos, mesmo a repetição não retoma exatamente o referente anterior. Cada ocorrência traz consigo novas instruções de sentido acrescentadas às anteriores.
 A cada vez que se repete um termo, novas sensações – ou interpretações – podem ser provocadas no leitor ou no ouvinte.
 O que mantém a classificação da coesão como sequencial é o fato de conduzir o leitor para uma certa expectativa do desenvolvimento do texto.
Em seguida foi apresentada a atividade do avançando na prática p. 162-163
 A proposta era criar uma história a partir do tema “Tráfico de animais silvestres”
Cada um deveria escrever em papeis separados uma resposta para cada uma das seguintes perguntas:
1. O que aconteceu?
2. Onde aconteceu?
3. Quando aconteceu?
4. Quem foram os envolvidos?
5. Qual foi o desfecho da história?
Os resultados foram bastante significativos tendo em vista o encaminhamento de progressão do texto a partir do roteiro de questões apresentadas.

Um texto, em geral, se constrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das idéias entre si e com a situação em que é produzido.
Muitas das informações nem precisam ser explicitadas porque decorrem de idéias já expressas no texto. Pelas relações lógicas recuperam-se tais significados implícitos.
Na relação de hiponímia reconhecemos a abrangência de sentidos dos conceitos e idéias, estabelecendo a hierarquia ou subordinação dos elementos, hipônimos.
Sua contrapartida é a hiperonímia, que focaliza a superordenação dos elementos de uma classe, os hiperônimos.
Relações de condição e de conclusão também marcam a construção de significados implícitos.

A textualidade é constituída a partir de relações de coerência textual e de mecanismos lingüísticos de coesão.
A coerência pode ser definida como um princípio de interpretabilidade decorrente da capacidade do texto de agir como unidade, remetendo a um sentido global. A coesão é o conjunto de interligações que os elementos lingüísticos de um texto apresentam de modo a construir um mundo textual coerente.
Pode-se dizer, por isso, que a coerência estabelece a harmonia do texto com o mundo exterior; a coesão é uma construção harmoniosa entre as relações de sentido internas ao texto.
Um texto, para produzir sentidos, deve fornecer informações adequadas para que o leitor/ouvinte seja capaz de construir uma representação coerente do mundo textual, ativando conhecimentos prévios ou chegando a algumas conclusões a respeito do conjunto de informações lingüisticamente organizadas.
O reconhecimento de que tipo de relações lógicas tais informações estabelecem depende do reconhecimento de como as marcas, ou pistas, sobre essas relações estão organizadas no texto.

Apresentação da Unidade 20. “Relações Lógicas no texto”
1. A lógica do(no texto) tinha como objetivo identificar relações lógicas de temporalidade e de identidade na construção de sentidos do texto;
2. Na sessão que tratava da negação o objetivo era analisar efeitos de sentido decorrentes desta negação;
3. A sessão 3 veio analisar as relações lógicas de construção de significados implícitos na leitura e na produção de textos.

Para tal estudo foi solicitado ao grupo que elaborasse um texto publicitário, os participantes deveriam explorar a construção de significados de múltiplas maneiras. Cada grupo escolheria um objeto para ser alvo do anúncio. Os grupos produziram de forma bastante criativa seus anúncios.
Para finalizar fizemos a socialização com um paralelo entre teoria e prática.
 As relações lógicas de tempo tem a função de localizar os fatos ou eventos referidos pelo texto em “tempos” relacionando ao momento da interação. Podem ser marcados pela flexão verbal, por expressões substantivas e pronominais (por exemplo, esta semana, próximo ano), por advérbios (agora,amanhã) ou mesmo por preposições (depois, antes).
 A relação lógica de identidade estabelece comparação entre elementos linguísticos que designam o mesmo objeto de discurso. Ou seja: há diversos nomes que podemos identificar um objeto quando lemos ou escrevemos um texto.
 As pistas que levam ao reconhecimento dessas relações lógicas tanto podem estar mais intimamente ligada aos elementos linguisticos que tecem a textualidade, como podem estar mais ligadas à situação sócio-comunicativa, “fora” do texto, articulando-o com o conhecimento de mundo dos interlocutores.
 A negação é uma relação lógica que representa a exclusão, a rejeição de uma informação ou da possibilidade de ocorrência de algum fato ou evento.
 Quando não fica muito claro qual conteúdo negado, falamos de ambiguidade da negação.
 Há várias maneiras de negar uma ideia. Alguns exemplos são: nenhum, nada, ninguém, nem: nego que... Refuto que...; deixe de..., para de.... Não é verdade que..., é falso que..., além desses ainda temos os prefixos que negam: infeliz, desfazer, sem-terra...
 Um texto, em geral, se constrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das idéias entre si e com a situação em que é produzido.
 Muitas das informações nem precisam ser explicitadas porque decorrem de ideias já expressas no texto. Pelas relações lógicas recuperam-se tais significados implícitos.
 A flexibilidade nas marcas linguísticas dessas relações está intimamente relacionada ao gênero. Em geral, textos que exploram mais a linguagem poética exigem menor articulação entre as relações lógicas; textos que objetivam maior grau de cientificidade fundamentam-se em fores relações lógicas.

Encerramos o encontro com a avaliação das atividades ao longo deste ano. Os professores demonstraram estarem satisfeitos com os trabalhos, dois professores fizeram a exposição dos resultados obtidos com o desenvolvimento de seus projetos em sala de aula. Foram experiências gratificantes e ricas em conhecimentos.

Fechamos nossas atividades com a apresentação do Poema “Desejo” do poeta Vitor Hugo, com entrega de cartões de Natal e um abraço fraterno.

Santa Terezinha-PE, 28 de dezembro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora Municipal

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia: 02/03/2010
Apresentação de imagens: 1. O leitor – Renoir; 2. A cidade em festa, uma forma de acolher com alegria, os cursistas foram recepcionados com um café da manhã.

Para darmos início aos nossos trabalhos fizemos pequenos relatos sobre nossas experiências nas férias e retomamos o trabalho com uma dinâmica de aprofundamento da temática em estudo “Argumentação e Linguagem”, foram distribuídos vários textos argumentativos que abordavam a temática da unidade “Saúde”, fizemos a discussão da estrutura dos textos, observando a tese apresentada em cada um e o tipo de argumento elaborado pelos autores para defender suas teses. Levantou-se uma ampla discussão acerca do tema e da organização dos textos.

Na sequencia apresentei os objetivos da unidade 21:
1- identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos;
2- identificar e analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma
argumentação textual;
3- reconhecer a qualidade da argumentação textual.
A atividade seguinte foi com provérbios, cada cursista escolhia um provérbio e a partir da moral do mesmo desenvolvia um pequeno texto argumentativo.
A princípio acharam a atividade complexa, mas com o desenrolar desenvolveram seus textos com êxito.

Para darmos continuidade ao aprofundamento do estudo do texto argumentativo, foi feito a leitura do texto da p. 38 da TP6. E respondidas as atividades correspondentes ao mesmo. Na seguencia fizemos o aprofundamento teórico com a ajuda de texto síntese apresentado em data show.

“Uma boa argumentação depende, primeiramente, da clareza do objetivo (da tese a comprovar); e depois, da solidariedade entre os argumentos: todos devem conduzir para o mesmo objetivo. Como argumentar é firmar uma posição diante de um problema, um compromisso com a informação e o conhecimento, não é possível construir uma boa argumentação com argumentos fracos, falsos ou incoerentes.”

Isso o grupo compreendeu com bastante clareza a partir das leituras feitas e da observação nos argumentos propostos nos textos lidos para defender cada tese.

Reservamos no final do encontro um momento para orientações quanto às atividades a serem entregues e a organização dos projetos que serão desenvolvidos neste semestre.
Santa Terezinha-PE, 12/05/2010
Vera Siqueira - Formadora

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia: 15/03/2010
Unidade 22:Produção textual: planejamento e escrita
Fizemos a abertura do encontro com uma mensagem de Pe. Fábio, que trata de um sentimento tremendo de viver a vida sem deixar pra depois as coisas que realmente são importantes, como as pessoas que amamos, é preciso dizê-las o bem que elas nos fazem. Este foi realmente um dia de bênçãos em nossas vidas.
Na sequencia apresentei os objetivos da unidade e as orientações pra que individualmente cada um respondesse a At. 1 da unidade, a mesma tratava sobre o ato de escrever, eram dois poemas um de Carlos Drummond “Poesia” que termina assim “Mas a poesia deste momento / inunda minha inteira.” O outro de Mario Quintana “Ah, sim, a velha poesia”...
...Pois bem,
Às vezes
De tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
Parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
Tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse gosto de nunca e sempre.”
E um terceiro texto de Arnaldo Antunes em que ele fala das palavras, “Quando vem um vento forte elas / voam como aves, as folhas de papel, / como as folhas das árvores.”
Os textos nos levaram a uma discussão muito rica sobre a escrita e de como a poesia tem um poder sobre a nossa mente de nos seduzir com seu encantamento. Em seguida cada professor escreveu um poema. Foi um momento muito gostoso, explorarmos nossas capacidades com a escrita e de poema. A princípio todos achavam que não iam conseguir, mas o resultado foi surpreendente.
Foi feito a apresentação do material de apoio sobre oficinas de leitura, com comentários e sugestões para o trabalho de sala de aula com a leitura.
A atividade final fazia parte da oficina 11 a partir do Texto “Espírito carnavalesco” de Moacir Scliar. O grupo foi dividido para elaboração de plano de aula para ser desenvolvido em sala de aula. O texto é uma crônica cheia de humor, todos gostaram do texto e não sentiram dificuldade para executar a atividade.
Encerramos nosso encontro com a socialização das propostas e as intervenções que se fizeram necessárias.
Santa Terezinha-PE, 20 de maio de 2010
Vera Siqueira – Formadora