quinta-feira, 16 de julho de 2009

RELATO DOS ENCONTROS PRESENCIAIS

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

UNIDADE 10. Gênero literário e não-literário
Apresentação da unidade 10, com destaque para os conceitos abordados e objetivos.
Inicialmente foi feito uma apresentação de dois textos literários “A declaração para os meus amigos”, e “Amigos” de Machado de Assis.

Na sequencia os professores foram divididos em grupos para realização das atividades, TP 3 seção 1.,
• Na linguagem literária tão importante quanto dizer é como dizer. Por isso, forma e conteúdo são inseparáveis.
• Podemos considerar que os gêneros dividem-se em dois grandes grupos: os literários e os não-literários.
• A maneira de trabalhar com as palavras, explorando sua sonoridade, suas significações, as imagens sonoras e poéticas que criam, constitui o traço mais marcante do gênero poético.
• É o professor , que deverá ser o mediador da experiência de seus alunos com o poema, é preciso estar convencido de que o acesso à poesia é um direito e, mais que isto, como afirma Quintana, uma “emergência”, porque:
Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
Esse ar, que entra por ela.
Por isso é que os poemas tem ritmo
-para que possas, enfim, profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.

• Poderíamos parafrasear o poeta dizendo: “Quem lê um poema para seus alunos, para seu(s) filho(s), para seus amigo(s), abre janelas”. Mas as experiências com o poema e com a leitura literária em geral nem sempre se mede... Trata-se de possibilitar um encontro mais íntimo com a poesia. Ouçamos um poema, ainda de Mario Quintana.
Bilhete
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não grites de cima dos telhados
Deixe em paz os passarinhos
Deixe em paz a mim!
Se me queres,
enfim,
tem de ser bem devagarinho, Amada,
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...

Foi feito o encerramento do encontro com orientações para o desenvolvimento de um Avançando na Prática e de produção individual do portfólio.
Santa Terezinha – PE, 04 / 06 / 09.
Vera Lucia Siqueira da Silva.
Formadora.

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SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

ENCONTRO II E III
Fizemos a acolhida com apresentação de slide sobre a direção do olhar.
Na sequencia os professores fizeram o relato da experiência com o desenvolvimento da atividade em sala de aula “Avançando na Prática”, alguns sentiram dificuldade, tendo em vista os diferentes níveis de aprendizagem. Desta atividade foi solicitado que cada professor(a) fizesse uma analise das produções no sentido de perceber o nível de sua turma, para poder fazer o percurso ao longo do curso.
Na sequencia os professores realizaram uma atividade extra sobre generos textuais: Cada grupo deveria produzir um texto a partir das referências do texto “os dois garotos...”
Os grupos fizeram a apresentação dos textos produzidos, com comentários para as características de gênero escolhido.
Para fecharmos as conclusões sobre os conceitos abordados na unidade 9, foi feito a socialização da teoria na prática, abordando os aspectos mais relevantes destacados pelos professores a partir das leituras individuais com a resolução das atividades em casa.

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ROTEIRO PARA ENCONTRO DO DIA 28/04/2009
MANHÃ
• Abertura: Dinâmica de acolhida
• Relato da experiências com a atividade de sala de aula;
• Apresentações das conclusões a que chegaram com as leituras individuais em casa da seção 3 da TP. 3. Unidade 10.
Socialização e Teoria e Prática da seção 3 unidade 10.
• Apresentação com uso do data show, da unidade 11.
• Leitura dos textos e resolução oral das atividades 1 – 2 -3 e 4.
• Sistematização da atividade 5. Teoria e Prática
• Encerramento.
Iniciamos o encontro com apresentação de comentários sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula, os professores comentaram sobre os resultados, destacando a atividade realizada com cordel, alguns alunos desconheciam o gênero, mas gostaram das atividades propostas.
Na sequência fizemos a leitura de alguns cordéis atentando para as características próprias do gênero. Com a sistematização dos conceitos e das conclusões que os professores chegaram com as leitura individuais em casa.
Acreditamos que a escola precisa levar com regularidade o cordel para a sala de aula. A cultura popular tem vitalidade e riqueza de experiências e privar os alunos de seu conhecimento é empobrecê-los cada vez mais.

Apresentei a unidade 11 que tratava dos Tipos textuais
Sequencias Tipológicas: descrição e narração;
Sequencias Tipológicas: os tipos injuntivo e preditivo
Sequencias Tipológica: o tipo dissertativo – argumentativo e expositivo.

O objetivo comum que permeia as três seções é mostrar que exercemos trabalho linguístico sempre que organizamos nossos textos; e que reconhecemos o trabalho lingüístico d outros quando nos esforçamos para compreender suas idéias e seus textos. Essa é uma forma de trabalho social e cultural.
Fizemos a leitura do texto “O drama da geada”, com comentários para as características do textos, na sequência foi feita a discussão oral das ATs. 1 – 2 – 3 – 4, com destaque para as sequencias tipológicas apresentadas nos textos em estudo.
Como os tipos costumam aparecer mesclados nos textos empíricos, as vezes torna-se difícil distinguir as sequências exatamente; só pelo reconhecimento da predominância de um dos tipos, com uma leitura global do texto, é que isso se torna possível. Pelo tipo injuntivo ou instrucional pedimos, convocamos ou ordenamos ao interlocutor que faça alguma coisa. Este tem por objetivo instruir o leitor/ouvinte sobre alguma coisa. Como o próprio nome indica preditivo, caracteriza-se por predizer alguma coisa, ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, que ainda está por ocorrer.

Os professores participam efetivamente das atividades, a maioria consegue desenvolvê-las sem problemas, apresentam um bom nível de conhecimento, expondo suas idéias e sugerindo inclusive complementação das respostas. 80% dos cursistas estão fazendo as atividades e realizando as leituras com elaboração de textos síntese de cada unidade. Alguns expõem claramente os conceitos abordados nas unidades.
Pelos relatos dos professores as atividades do avançando na prática desta unidade foram muito satisfatórias, quanto ao desempenho dos alunos, houve boa participação, no entanto, considerando os níveis de aprendizagens dos mesmos será necessário retomá-las para alguns ajustes.


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Agenda do dia 26 / 05 /2009
Acolhida – Exibição do vídeo “Vida Maria"
• Relato sobre as atividades desenvolvidas em sala de aula;
• Algumas considerações sobre a seção 3 “O tipo dissertativo”
Sistematização da Unidade 11.
• Apresentação de slide de Chico Bento “O orador da turma”
• Lanche
• Apresentação da Unidade 12.
• Em grupos responder as AT. 1-2-3
• Pensar uma sequência didática para trabalhar com os textos.

Iniciamos nosso encontro com a exibição do vídeo “Vida Maria” que nos reportou a diversas situações que enfrentam as famílias carentes para encontrar um meio de sobrevivência e que nesta busca, valorizam aspectos que estão mais voltados para
as diversas formas de sobrevivência humana, ignorando o acesso a escola e a
leitura como meios de transformação humana.

Os relatos de experiência na sala com o avançando na prática tem nos proporcionado
experiências que nos favorecem a ampliação de nossas possibilidades de
intervenção na prática, uma das professoras comentou que acerca de sua
atividade, como de costume fez o levantamento do conhecimento prévio da turma
acerca da literatura de cordel, em seguida fez a leitura do texto “As quatro
classes corajosas: Vaqueiro, agricultor, soldado e pescador.” Para em seguida
fazer a leitura oral e coletiva do texto atentando para o tema tratado, os
personagens e a visão de mundo presentes... Tais discussões partiram de um
roteiro de questionamentos que direcionaram a aula. Dando continuidade solicitou
a reescrita do texto em prosa e finalizou sua atividade com a comparação de dois
textos, observando os efeitos obtidos com a reescrita do texto. A professora
afirma que apesar das dificuldades encontradas ao longo do desenvolvimento do
trabalho percebe que os alunos estão avançando quanto a forma de compreensão
leitura e reescrito de textos. (Avançando na prática correspondente a unidade 10).

Dando continuidade retomamos as atividades com a unidade 11.
Com algumas considerações acerca do texto dissertativo, retomamos conceitos e
destacamos aspectos relevantes quanto ao tipo argumentativo, observamos que
existe uma subclassificação deste tipo, quando este se dedica mais a expor
idéias, a fazer que o leitor/ouvinte tome conhecimento de informações ou
interpretações dos fatos, tem caráter expositivo e podemos classificá-lo como
tipo expositivo. Já quando as interpretações expostas pelo texto dissertativo
vão mais além nas intenções e buscam explicitamente convencer o leitor/ouvinte
sobre a validade dessas explicações , classifica-se o texto como do tipo
argumentativo. Para fecharmos esta discussão observamos a apresentação do texto
“O orador da turma” quadrinho de Chico Bento, que aborda o uso da língua como
instrumento de poder utilizando do tipo argumentativo de texto para validar suas
observações sobre a escola em seu discurso.

Ainda neste encontro foi feito a apresentação da unidade 12, que tem como título “A interrelação entre gêneros e tipos textuais, com os seguintes objetivos:
1. Relacionar sequências tipológicas em gêneros textuais;
2. Analisar sequências tipológicas em gêneros textuais;
3. Reconhecer a transposição de uma forma de gênero textual para outro.

Em seguindo foi solicitado que os professores em grupos realizassem as AT. 1 – 2 – 3, para em seguida fazermos as considerações a respeito dos conceitos abordados, vimos que os critérios de definição para gêneros textuais incluem, além do plano composicional – ou das estruturas lingüísticas –, fatores “exteriores” ao texto: os objetivos, os interlocutores, as relações sociais entre eles, a formalidade e as exigências da situação, etc. Esses fatores são historicamente construídos e , apesar da aparente liberdade na construção dos gêneros, o falante mais atende a “direcionamentos” culturais para suas escolhas do que faz, de fato, valer seu arbítrio.
Os tipos textuais, definidos pela predominância das características lingüísticas, compõem o plano composicional dos gêneros: aparecem na forma de organização do texto. Podem servir também como parte da classificação dos gêneros quando são necessários ou ocorrem com muita freqüência em um ou outro. De qualquer maneira, é inevitável a articulação entre gêneros e tipos, pois nestes se constroem lingüisticamente aqueles. Deste modo encerramos nosso encontro com uma avaliação bastante positiva dos resultados obtidos com os estudos do dia.

Santa Terezinha – PE, 07 de julho de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva – Formadora Municipal

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
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Agenda do dia 14 / 07 / 09
• Dinâmica de acolhida: Abraço Mineirim;
• Apresentação das biografias;
• Apresentação com uso da data show da Unidade 13 TP. 4. “Leitura e processos de escrita I”;
• Ler os textos sobre as práticas de leitura de Patativa do Assaré e Paulo Freire p. 18 e 19 e responder as questões da AT 2;
• Leitura oral do texto “Festas Juninas” com realização de debate tendo como base as questões da AT 8 e 9;
• Atividade para casa: propor à turma a realização da questão “g” atividade 11, escolher uma série pensar a atividade a ser proposta.
Iniciamos nossa caminhada com apresentação de um texto vídeo: Abraço mineirim e um abraço de boas vindas ao grupo para que pudéssemos reiniciarmos nosso encontro de forma mais calorosa, na sequencia solicitei que fizessem a troca das biografias pessoais para que aos poucos fossemos conhecendo uma a uma, apenas três professores estavam com as suas prontas, iniciamos com a biografia de Graça Andrade, a mesma fez questão de ler seu texto e se emocionou e emocionou a todos nos, com a sua trajetória de vida, ela foi capaz de captar tanto os aspectos mais gerais quanto aqueles que influenciam na personalidade, em seguida ouvimos a Socorro Lira e Maria Nildilene, este foi um momento bastante significativo para todos nos, pedi ao grupo autorização para que pudesse publicar no blogger as biografias dos professores cursistas, para que pudéssemos ter um perfil mais minucioso do grupo.
Fiz a apresentação da unidade 13 TP 4. “Leitura e processos de escrita I” que tem como objetivos:
1- refletir sobre os usos e as funções da escrita nas práticas do cotidiano.
2- relacionar o letramento com as práticas de cultura local.
3- produzir atividades de preparação da escrita, considerando a cultura local, a regional e a nacional.

Iniciamos a discussão a partir dos questionamentos que havia passado para casa no encontro anterior sobre Letramento, o grupo colocou suas concepções sobre o que é Letramento, aparecendo a o sentido de que letrado é todo aquele que domina o código escrito e compreende o que ler, em outro enfoque letrado é aquele que a partir de suas práticas sociais detém um conhecimento de mundo que o faz detentor de saberes empíricos.
Fizemos a leitura dos textos de memória dos escritores Patativa do Assaré e Paulo Freire, textos que nos reportam a memória de leitura, os dois falam de suas lembranças “Eu aprendi lendo. Com a prática de ler a gente vai descobrindo e sabe que nem pode dizer: tu sois e nós é. Eu aprendi com a prática.” “Patativa do Assaré”
“Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior de meus pais. O chão foi meu quadro-negro; gravetos, meu giz.” Paulo Freire.
Há uma ligação intrínsica entre significado e Situação em que ocorrem.
Paulo Freire e Patativa do Assaré, escreveram sobre suas experiências pessoais com o mundo da escrita e como essas práticas, em seus cotidianos, modificaram suas formas de aprender a ler o mundo. [...] um se tornou poeta e outro, educador.
... O escritor pratica cotidianamente a leitura e escrita do mundo que vive. Cabe a escola não somente valorizar e chamar atenção para essas experiências..., mas ampliá-las, ensinando cada aluno a absorver o mundo que o rodeia...
... Os textos são portadores dos significados da cultura.

Realizamos um debate a partir da AT. 8 e 9, sobre as experiências com leitura a partir da cultura local, observamos semelhanças e diferenças com outras culturas e destacamos o que consideramos mais significativos quanto aos aspectos referentes as festas juninas.

Finalizamos o encontro com a orientação para realização da atividade de casa.

Santa Terezinha – PE, 16 / 07 / 09
Vera Lucia Siqueira da Silva

Formadora Municipal.
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia 09 / 06 /2009
Acolhida
* Relato sobre desenvolvimento das atividades realizadas em casa da Unidade 11
* Relato do Avançando na prática: apresentação dos resultados, pontos positivos e negativos
* Retomar a atividade 4 da unidade 12. para rever conceitos de gênros e tipos textuais
* Em pares ler o texto de Jô Soares e desenvolver atividades da oficina 6.
* Avaliação dos encontros
* Orientações de atividades para casa, que deverão ser retomadas no próximo encontro sobre Letramento.

Unidade 12
A inter-relação entre gêneros e tipos textuais
Inicialmente fizemos o relato do desenvolvimento das atividades das seções dois e três em casa, os professores colocaram suas impressões retomando a atividade 4 da unidade 12 para esclarecimento sobre a classificação das seguências tipológicas, fizemos alguns esclarecimentos quanto as sequências descritivas, esta foi a que mais apresentou dúvidas pois alguns aspectos são bastantes sutis, o grupo considerou as atividades significativas e esclarecedoras.

Os professores fizeram o relato das atividades realizadas em sala de aula, como sempre algumas turmas apresentam bons resultados, enquanto outras por diversos motivos como número de alunos em sala, nível baixo de aprendizagem etc., não conseguem atender as expectativas. Mesmo assim os professores estão considerando o material riquíssimo e muito bom para o trabalho em sala de aula.

Dando continuidade às atividades propostas na oficina, em grupos os professores enumeram os argumentos para que o texto de Jô Soares fosse ou não considerado uma atividade escolar.

O grupo 1. Apresentou como argumento para que o texto fosse considerado uma atividade escolar o seguinte fragmento do texto:
“... A minha mesada é muito pequena, mas ainda bem que ninguém inventou a mesada mínima, porque com o que a minha mãe me dá quase não dá pra comprar figurinha.”
“...Espero que a professora me dê uma boa nota porque ela é muito boazinha e merece ganhar muito mais do que todos os salários mínimos juntos.”
O grupo considerou que esses dois fragmentos apontam aspectos próprios da infância e da linguagem escolar.
Grupo 2. Este grupo percebeu as sutilezas do autor para caracterizar o humor, a maturidade quanto ao domínio sobre o assunto e destacaram diversos fragmentos que comprovam isto.

Ao final chegou-se a conclusão de que realmente o texto não foi uma atividade escolar e que o autor utilizou-se da linguagem infantil e escolar para causar humor no leitor.

Finalizamos nosso encontro fazendo uma avaliação dos resultados obtidos com o estudo da Unidade 12, os professores demonstram bastante entusiasmo quanto aos estudo, e as experiências obtidas com o aprofundamento de conceitos fundamentais para o ensino nas série finais do Ensino Fundamental. Por ultimo foi feito pela formadora, orientações para o encontro seguinte, encerrando as atividades com um abraço fraterno.
Santa Terezinha-PE.
Vera Lucia Siqueira da Silva



SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
GESTAR II – LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Esc. Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia 28 de julho de 2009

1. Acolhida: Exibição da mensagem “A direção do olhar.
2. Responder e comentar as questões acerca do texto ampliando nossas referências...
3. Relato da sequência didática para o planejamento com o exercício “g”
4. Apresentação da Unidade 14. O processo da leitura
5. Debate a partir das questões das AT. 1 – 2 – 3
6. Responder em pares as questões relacionadas ao texto “Nossas Cidades”
7. Socialização do estudo nos grupos
8. Encerramento com orientações para próximo encontro.


Iniciamos nosso encontro com uma mensagem “A direção do olhar” texto que nos fez refletir sobre a forma como conduzimos nossas atividades e como devemos prestar atenção nas pequenas coisas que fazem parte de nosso dia-a-dia.

Na sequência foram feitas a apresentação de algumas biografias, momento de descobertas e descontração, a atividade com as biografias nos fez refletir sobre quem somos, até onde chegamos e que perspectiva de futuro tem.

Dando continuidade com nossos estudos fizemos um debate sobre o texto de referência sobre letramento, levantamos conceitos e posicionamentos a cerca da prática do professor, ficou claro que os significados e sentidos da leitura ocorrem a partir de atividades dialógicas, pois é na interação com o outro através das práticas discursivas de leitura como fenômenos sociais, que construímos tais significados. Pois “a visão de que o processo de letramento é construído por práticas e eventos relacionados ao uso, função e impacto da escrita na sociedade”, este ponto de vista nos conduz, a ampliar o espaço para o trabalho com a leitura e escrita para além das aulas de português.

Na sequência alguns professores apresentaram a questão “g” da AT. 11 da unidade 13, que pedia um planejamento de uma aula a partir do texto “Baião” para preparar os alunos para a escrita. As propostas foram b em aceitas pelo grupos com algumas sugestões de alterações considerando os objetivos propostos para a atividade.

Passamos para unidade 14 que trazia como tema “O processo de leitura”
OBJETIVOS
1- reconhecer texto e leitor como criadores de significados;
2- relacionar objetivos com diferentes textos e significados de leitura;
3- conhecer a amplitude e o papel do conhecimento prévio na leitura.

Realizamos de forma oral as AT. 1-2-3, que apontava para questões referentes a evolução dos processos de leitura, e que descobre-se que em qualquer situação de leitura não existe um leitor passivo. A leitura, enfim, pressupões uma série de procedimentos complexos, nem sempre bem conhecidos, nos quais o leitor faz constantes interpretações e reinterpretações, até chegar à composição global do texto.
Em pares os professores cursistas responderam a AT. 6 referente ao texto nossas cidades, foram abordados elementos referentes a estrutura e organização das questões, observando-se que a compreensão de um texto está condicionada pelo
Social e cultural do sujeito. É importante que o professor discuta outras compreensões. Por outro lado, mesmo para o texto literário não se pode imaginar que qualquer forma de entendê-lo é aceitável.

Da mesma forma que consideramos que o significado está tanto no texto quanto no leitor, a “falha de compreensão” pode ter origem nos dois pontos da interação. São causas da falha de compreensão, a sua má estruturação, as incoerências, imprecisões e ambigüidades.

Encerramos o encontro com as orientações para realização de um avançando na prática e encaminhamento de leituras.

Santa Terezinha-PE, 28 de julho de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora.

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LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia 11 de agosto de 2009.
1. Acolhida: Exibição do filme “O saber e o Sabor”
2. Relato das conclusões a que o grupo chegou com o estudo da unidade 14.
3. Debate sobre AT. 9 com leitura e discussão do texto complementar p.83
4. Discussão das questões das AT. 15 E 16.
5. Sistematização dos conceitos abordados
6. Relato de uma das experiência apresentadas no Avançando na pratica.
7. Explorar com a turma o avançando na prática a partir do poema
“Cidadezinha Qualquer”, apresentar sugestões de mudanças, que atividades são e o que proporia para ser realizado com sua turma.
Iniciamos nosso encontro com a exibição do filme “O Saber e o sabor” fizemos uma breve discussão sobre as nossas experiências com professores e com alunos, discutimos sobre a relação do saber com o sabor uma vez, que a duas tem a mesma origem etimológica (do lat. sapor – ter sabor, ter cheiro, sentir por meio do gosto, ter
inteligência, compreender, saber) nesse sentido é preciso degustar o conhecimento ter sabor pelo saber.
Os professores fizeram o relato das conclusões, acerca da unidade 14 sobre o significado do texto, a partir dos objetivos de leituras, expectativas e escolhas de textos tendo em vista os conhecimento prévios.
Debate acerca do texto de apoio sobre os objetivos que uma leitura pode ter. Lemos, entre outros fins, para:
1. Obter informações gerais;
2. Obter uma informação precisa;
3. Aprender determinado tópico;
4. Analisar e comparar dados ou posições;
5. Devanear, ou evadir-se.
Estes não são os únicos objetivos para o trabalho com a leitura, nem são distintos, ás vezes se superpõem. São os objetivos de leitura que definem não só a procura do texto a ser lido como também os procedimentos de leitura e a compreensão dele, além do empenho feito no ato de ler.
Na sequencia foi feito a discussão oral das At. 15 e 16, constatou-se que o leitor aciona inconscientemente seus conhecimentos prévios, no momento exato em que se depara com o texto, cabe ao professor ajudar seus alunos a terem disposição para as descobertas, para a revisão do conhecido.
Dando continuidade alguns professores fizeram o relato do avançado na prática, que trabalha o poema “Cidadezinha qualquer” de Carlos Drummond de Andrade, de acordo com o relato dos professores esta foi uma atividade prazerosa com resultados bastantes significativos, os alunos demonstraram pouco conhecimento do gênero, mas houve bastante interesse no desenrolar da atividade.
Encerramos o encontro com algumas discussões sobre a experiência com a atividade de sala de aula, e os encaminhamentos para o estudo da Unidade 15, que terá como referência as questões discutidas nesta unidade.
Santa Terezinha-PE, 24 de setembro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora.

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Agenda do dia: 28/08/09

 Acolhida: As letras
 Apresentação com uso de data show da unidade 15 TP 4. “Mergulho no texto”
 Apresentação do texto “Este Admirável Mundo Louco”
 A atividade 2, p. 117, para explorar a função da pergunta no desenvolvimento de estratégias de compreensão leitora.
 Ler o texto com o grupo e identificar se as hipóteses sobre o texto se confirmaram após a leitura. Fazer oralmente a atividade 3, pp. 119 e 120.
 Discutir oralmente a atividade 4. e comentar sobre os tipos de questões.
 Ler o texto “A expansão da pobreza nas cidades”. P. 136
 Dividir o grupo em três grupos e solicitar que, com base na leitura do texto, sejam elaboradas perguntas para orientar o leitor a compreender o texto, conforme sugerido na atividade 4, pp. 120 e 121.
 Socializar as perguntas elaboradas ressaltando a importância das diferentes posturas com relação às respostas.
 Encerramentos dos estudos do dia.
Iniciamos nossas discussões com a apresentação de slid “AS letras”, esse texto faz uma viagem pelo campo semântico das letras de nosso alfabeto.
Apresentação da unidade 15 “Mergulho no texto” com enfoque para os objetivos a serem atingidos com o aprofundamento dos conceitos vivenciados com os estudos.
Foi feito apresentação do texto Admirável mundo louco de Ruth Rocha e referência deste ao livro Admirável mundo novo do romancista inglês Adous Huxley com comentários sobre as expectativas acerca do título do livro, os comentários giraram em torno dos adjetivos admirável e louco, uma vez que os dois apresentam conceitos diferentes acerca do mundo.
Fizemos a leitura e discussão do texto para na sequencia resolver a AT 3. O grupo teve um pouco de dificuldade para identificar o terceiro autor presente no texto. No entanto consegue responder as demais atividades sem problemas, para eles o texto nos remete a fazer uma reflexão sobre a vida nos grandes centros urbanos, consideraram o texto muito criativo, cheio de figuras de linguagem, elemento utilizado pela autora para enfatizar o humor. É um texto estimulante e reflexivo.
Abordagem sobre a variedade de objetivos e de sentidos presentes nas respostas pretendidas a partir das perguntas sobre o texto de Ruth Rocha. As perguntas tem exatamente a intenção de instigar a curiosidade, fazendo-nos refletir sobre as intenções possíveis do autor. Sendo assim um dos recursos essenciais na procura do conhecimento em geral é a pergunta.
Neste caso o processo da leitura pode ser considerado uma sequência de perguntas / hipóteses que o leitor faz ( mesmo inconscientemente) em torno do texto.
Partimos para a leitura do texto “A expansão das grandes cidades” com discussão oral sobres a estrutura do mesmo, para na sequência tendo como suporte as discussões feitas anteriormente sobre as perguntas em pequenos grupos cada um elaborar um roteiro de questões para estudo com os alunos em sala de aula, cada grupo considerou
os tipos de perguntas que devem ser elaboradas:
A- claras apresentadas no texto- diretas
B- que exigem do leitor uma busca mais cuidadosa- inferências
C- resposta pessoal, baseada em valores e percepção do mundo
D- gosto pessoal, preferências e aversões.
E- Intertextualidade.
Os grupos apresentaram suas produções e fizemos as discussões necessárias a respeito dos objetivos presentes nas questões.
Encerramos o encontro com as orientações para realização das atividades em casa e do avançando na prática proposta para socialização no próximo encontro.

Santa Terezinha-PE, 18 de outubro de 2009.
Formadora: Vera Lucia Siqueira da Silva


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Agenda do dia: 08/09/09

 Acolhida: Abra seus olhos
 Leitura compartilhada do texto: Por que meu aluno não lê?
 Apresentação com uso do data show Unidade 16 TP 4.
 Em duplas responder a AT. 2, da página 164;
 Sistematização da teoria na prática;
 Escrever um texto a partir de AT. Proposta pelo formador, em que individualmente produzem a partir de palavras desconhecidas;
 Encerramento do encontro.

Fizemos a acolhida com o belíssimo texto “abra seus olhos”, que os alerta para as belezas que a vida nos oferece cotidianamente.

Para aprofundarmos nossos conhecimentos fizemos a discussão do texto “Por que meu aluno não lê? de Angela Kleiman. As discussões foram bastante proveitosas e ampliaram nossas referências quanto as hipóteses que temos com relação as diversas dificuldades de leituras apresentadas pelos alunos na escola.

Na sequência foi feito a apresentação com uso do data show da unidade 16 TP 4. “A produção textual – crenças, teorias, e fazeres” que tinha como objetivos: Identificar crenças e teorias que subjazem às práticas de ensino da escrita; Relacionar as práticas comunicativas com o desenvolvimento e o ensino da escrita como processo; e identificar dimensões das situações sociocomunicativas que auxiliam no planejamento e na avaliação de atividade escrita.

Realização da leitura dos poemas “Eu é que pergunto para a caneta” de Dário Noturno e “A mão do poeta” de Leo Cunha. Discussão das questões propostas e sobre ato de criação.

Neste sentido “muitos acreditam que ser um escritor é um dom que a pessoa desenvolveria naturalmente e que, mesmo sem a intervenção de alguém, de um professor, escreveria bem... Outros não acreditam no dom, mas que há pessoas que por algum motivo, desenvolveram uma habilidade diferenciada, uma facilidade para escrever... No entanto, em nossa sociedade, não há ainda instrumentos metodológicos para determinar se as pessoas nascem com dons específicos para desempenhar esta ou aquela tarefa relacionada com uma profissão. O que importa é que as profissões e as funções da comunicação escrita da comunicação escrita se multiplicaram e que, portanto, não somente os escritores ficcionais e poetas precisam aprender a escrever e ter experiências orientadas na escola, mas todos precisam aprender a escrever para lidar com as diferentes práticas da cultura escrita, estejam elas presentes no nosso cotidiano ou sejam necessárias ao desempenho de diferentes tarefas relacionadas ao nosso trabalho.
Debate sobre as diferentes hipóteses que influenciam a pedagogia da escrita, além daquela relacionada à existência do dom com a produção de boa escrita já mencionada. Há quatro hipóteses importantes que influenciam a pedagogia da escrita.
 A escrita é uma transcrição da fala
 Só se escreve utilizando a norma padrão
 Todo bom leitor é um bom escritor
 Na escola escreve-se para produzir textos narrativos, descritivos e dissertativos.
Como o desenvolvimento da escrita depende da prática, é sugerido que as aulas sejam planejadas em sequencias de atividades que valorizem a produção de significados que tornem a escrita comunicativa.
Como fechamento das atividades do dia foi solicitado que cada um produzisse um texto considerando algumas palavras de significado desconhecido.

Santa Terezinha-PE, 18 de outubro de 2009.
Formadora: Vera Lucia Siqueira da Silva

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SANTA TEREZINHA / PE.
GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia: 22/09/09

 Acolhida: Leitura dos textos dos professores
 Retomar os conceitos abordados no encontro anterior, leitura dos depoimentos sobre quando começou a ler At. 6. questão b. p.180.
 Relato do Avançando na Prática – Planejamento das atividades – avaliação
 Avaliação do estudo com a TP 4.
 Apresentação das próximas unidades.
 Encerramento.
Iniciamos nosso encontro com a apresentação dos textos das professoras: Áurea, Francisca e Lafaete. Foram feitos os comentários sobre a estrutura dos textos.

Retomamos os conceitos abordados no encontro anterior, comentando a AT 5, do texto a viagem continua... L.H.Zabotto, para em seguida passamos para apresentação dos depoimentos com as lembranças sobre como começaram a ler. Foi um momento bastante interessante em que todos passaram a contar suas memórias, alguns lembram a cartilha, a professora, o primeiro caderno etc. Um das professoras relatou a sua experiência com o avançando na prática em que ela levou para a sala de aula uma canção de Pe Fábio de Melo sobre o primeiro caderno e que após uma breve discussão ela solicitou que eles escrevessem ou sobre quando aprenderam a ler ou sobre o primeiro caderno, a professora nos relatou que esta foi uma atividade bastante proveitosa em que todos participaram com entusiasmo.

Produção e comentários das ATs 7 e 8 p. p. 185 a 194. Estas atividades tram do planejamento e desenvolvimento de um texto.
 O planejamento de desenvolvimento do texto é muito importante para a pedagogia da escrita.
 Dois estudiosos no assunto fazem uma hierarquização das dimensões dos gêneros...
1. Consciência da audição;
2. Relevância do conteúdo;
3. Sequencia da informação;
4. Nível de formalidade;
5. Função da comunicação;
6. Convenção (formato do documento)
 Essas dimensões podem ser instrumentos para o planejamento e análise de outros elementos do texto, (correção de ortografia e de elementos apenas de forma.
 As formas dos textos não são semanticamente vazias. Forma e conteúdo se relacionam para que possamos nos comunicar; por isso no planejamento e na avaliação da produção textual, sugerimos que você considere as dimensões da situação sociocomunicativa.
Com estas discussões encerramos nosso encontro com alguns encaminhamentos para o acompanhamento do projeto.
Santa Terezinha-PE, 18 de outubro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora

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LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia: 13/10/09

Acolhida: Texto Experiência “Você tem?”
• Apresentação com uso de data show da unidade 17 TP 5.
• Leitura do texto “Os diferentes estilos” de Paulo Mendes Campos
• Reescrever a notícia empregada no texto empregando um novo estilo sorteado para cada grupo
• Comentários sobre os estilos usados e suas características.
• Leitura dramatizada do poema “O trem de ferro” de Manuel Bandeira
• Retomar a AT 2. da unidade 17 para socialização das respostas obtidas e comentários acerca do poema “O trem de ferro”
• Apresentação do texto “Educação do Olhar” de Rubem Alves
• Socialização dos estudos com a retomada de conceitos importantes.
• Encerramento: Homenagem ao dia do professor.

Este foi um encontro especial, por está próximo o dia do professor, preparei uma acolhida para recepcioná-los com o carinho e a atenção que merecem, recebi cada um com uma lembrancinha que eu mesma confeccionei e uma rosa natural, na sequencia apresentei-lhe o vídeo “Experiência, você tem?” que trata de um tipo de experiência maior que devemos ter antes mesmo de dominarmos qualquer conceito, a experiência pra lidar com gente, gente que ama, que chora, que tem alegrias e tristezas, que sonha, e que acredita que a experiência se renova a cada dia. Todos gostaram e se emocionaram.

Fiz a apresentação da unidade 17, que trata sobre “Estilística”, com uma breve abordagem sobre os objetivos e conceitos a serem estudados. Na sequencia fizemos a leitura do texto “Os diferentes estilos” de Paulo Mendes Campos com alguns comentários sobre as características do texto, depois individualmente cada professor produziu seu texto a partir da notícia do texto em estudo, considerando um estilo indicado pela formadora. Socializamos a atividade com a leitura dos textos com destaque para as características próprias de cada estilo.

Fiz o encaminhamento para organização e apresentação da leitura dramatizada do poema “O trem de ferro” de Manuel Bandeira. Na sequencia fizemos a retomada da AT 2. Da unidade 17 com socialização das respostas obtidas e comentários acerca do poema.

No Retorno da pausa para um café, fiz a apresentação do texto de Rubem Alves “Educação do Olhar” em que ele aborda a importância do professor para a educação do olhar pois O “educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta. O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu. Seu mundo se expande. Ele fica mais rico interiormente...” “E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais alegria e dar mais alegria - que é a razão pela qual vivemos.”
Para aprofundarmos nossos conhecimentos acerca da produção textual fizemos a socialização dos conceitos abordados. Retomando conceitos importantes:
 A língua apresenta variações, conforme os grupos que a usem.
 Cada uma das variantes da língua usada por um grupo apresenta regularidades, recursos normais para aquele grupo, que constituem o dialeto.
 Há vários tipos de dialeto: o etário, o regional, o de gênero, o social, o profissional.
 A norma é a forma de cada grupo usar a sua língua, a forma que seus integrantes percebem como normal, ou comum ao grupo. O Sujeito aprende a sua língua em convívio com a família, amigos, pessoas que estão ao seu redor e participam do seu cotidiano. Em geral, o sujeito não tem consciência dessa “norma”, que ele vai internalizando no contado com os outros elementos do grupo.
E finalizei o encontro do dia com a apresentação de a mensagem “O valor de ser educador” montada com fotos dos professores e dos alunos. Foi um momento de muita emoção e satisfação, fiquei muito feliz por ter tocado o coração de cada um.

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Agenda do dia: 10/11/09
Acolhida com a leitura do poema Traduzir-se, em seguida cada um escolhe uma forma de expressão para que possa usar com abundância sua criatividade para expressar a idéia que tem de si mesmo.

Reconhecer alguns recursos expressivos ligados ao som e à palavra.
Algumas brincadeiras com palavras são o resultado da combinação de sons, as chamadas travas línguas, a repetição dessas expressões pode ser uma atividade divertida a ser realizada em sala de aula. “Três pratos de trigo para três tristes pobres tigres.”
Observa-se que o sentido desse tipo de texto fica em segundo plano; importa mesmo é o efeito sonoro obtido pela repetição dos sons.

Os sons da língua podem provocar sensações ou sugerir impressões. Não só os poetas e escritores lançam mão desse recurso em suas obras, mas também nós, usando no dia-a-dia a linguagem comum, recorremos aos sons da língua para expressarmos nossa emoção e afetividade. Fazem parte desse conjunto de recursos, os fonemas e os prosodemas: estes últimos são o acento, a entonação, a altura e o ritmo de sílabas, palavras ou frases.

Leitura e discussão do poema “Berimbau” de Manoel Bandeira, para se trabalhar os recursos estilísticos do som e da palavra.

BERIMBAU
Os aguapés dos aguaçais
Nos igapós dos Japurás
Bolem, bolem, bolem.
Chama o saci: - si si si si!
- Ui ui ui ui ui! Uiva a iara
Nos aguaçais dos igapós

A mameluca é uma maluca
Saiu sozinha da maloca
O boto bate – bite bite...
Quem ofendeu a mameluca?
- Foi o boto!
O Cussaruim bota quebrantos.
Nos aguaçais os aguapés
- Cruz, canhoto! –
Bolem... Peraus dos Japurás
De assombramentos e de espentos!...

 Vamos trabalhar alguns recursos usados por Bandeira:
1. A aliteração e a assonância
“Os aguapés dos aguaçais
Nos igapós dos Japurás”
“A mameluca é uma maluca.
Saiu sozinha da maloca – “
Neles, repetem-se os sons da consoante oclusiva [g] e das nasais [m] e [nh]. Repetem-se também as vogais [a] e [u].

A harmonia imitativa, que é o conjunto de recursos expressivos usados, ao mesmo tempo, num trecho em verso ou em prosa, está presente no poema Berimbau. A “repetição”. No poema, há a repetição de sons consonantais e vocálicos, assim como de palavras e termos, por vezes invertidos nos versos, como em “Os aguapés dos aguaçais” e “Nos aguaçais dos aguapés” . Encontramos também onomatopéias (bolem,bolem,bolem), além do ritmo obtido pela frequência de palavras oxítonas no interior e no final dos versos:aguapés, aguaçais,igapós, Japurás, Purus.

O trabalho com a sonoridade de partes do texto busca dar ao leitor a impressão de um determinado ruído ou ritmo. Observando o título do poema, concluímos que a harmonia imitativa busca sugerir o som e o ritmo do berimbau.

Em um texto, a presença da harmonia imitativa produz um efeito parecido com o de uma orquestra, em que diversos instrumentos são tocados harmonicamente para que se tenha uma melodia capaz de transmitir sentimentos ou impressões.

 Ler e comentar o texto “Palavras são palavras...” de Celso Ferreira Costa.
 Responder a atividade 6. p. 37
Fazer comentários sobre as palavras que se prestam a um emprego novo, inesperado, que buscam expressividade...
Seguir comentando com a atividade 7.
IMPORTANTE.
Quando um autor transgride a norma gramatical com a intenção de dar expressividade ao texto, a transgressão é consciente e tem função específica. Trata-se portanto, de um recurso de estilo.
Encerramento do encontro com orientações para lição de casa.
TRABALHAR COM A UNIDADE 18, COM A ORGANIZAÇÃO DE SEMINÁRIOS.
Tema: Coerência textual
Dividir a turma em três grupos:
1. Seção 1, continuidade de sentidos.
2. Seção 2, A construção da coerência textual.
3. Seção 3, As partes do todo.
Santa Terezinha
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora Municipal

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Agenda do dia: 24/11/09
Acolhida
Apresentação de Seminário pelos professores: Francisca, Luciene e Lafaete
Inicialmente os professores fizeram uma pequena abordagem sobre os aspectos que estariam abordando com relação a coerência textual para em seguida desenvolver a atividade de montagem de um quebra-cabeça, nos grupos os cursistas produzem frases a partir das imagens.

Divisão dos grupos para resolução das atividades da TP. Unidade 18 seção 1.
Socialização das respostas com comentários acerca dos conceitos abordados
Discussões acerca das at. 1. Destaque para o desenho de um gato e não o gato real, na atividade 2 abordagem sobre a incoerência das falas atividade 3 o tipo de raciocínio e de conhecimento de mundo faz com que as incoerências nesta situação não pareçam incoerente(mundo imaginário, fictício) a coerência textual é dada também pelo leitor a partir de seu conhecimento de mundo.
Atividade 4. Nesta atividade o conhecimento de mundo é indispensável para compreensão das informações contidas no texto. As pistas que permitem compreender a história da tirinha vão sendo organizadas pelo leitor, de acordo com suas experiências a respeito do tema.
Atividade 5. Levanta uma discussão sobre reciclagem de lixo urbano, colocando o Brasil como um dos países que mais desperdiça lixo no mundo, e que apesar
Atividade 6. A convivência facilita a compreensão da linguagem utilizada.

Apresentação de textos sem coesão, mas com coerência: “O show” e “Circuito fechado”, comentários sobre a construção das idéias na tessitura do texto fechando a apresentação com exibição de slides de textos jornalísticos e anúncios de igreja que não apresentavam coerência.

Apresentação do 2º grupo
Professores: Nildilene, Graça e Ivoneide
Tema: A construção da coerência textual
Apresentação do assunto “Coerência Textual” através da exploração dos conhecimentos prévios dos professores.
Destaque de alguns tópicos para retomada de conceitos e aprofundamento teórico
Desenvolvimento de atividades escritas e orais com uso de imagens.
Apresentação de slides com abordagem de conceitos sobre a construção da coerência, “a coerência de um texto não está propriamente no texto, ou na simples organização lingüística: é uma qualidade que se constrói na leitura e interpretação dos textos, sejam eles verbais ou não”.
Orientações para realização de atividades do AAAA 6, a unidade das imagens AT 1. Com socialização organização das imagens fazendo a sequencia das idéias apresentando causa e consequencia dos fatos.
Apresentação sem muita dinamicidade das atividades, e pouco aprofundamento dos conceitos.

Apresentação do 3º grupo
Professores: Socorro, Joselina
Tema: As partes do todo
Leitura e discussão de texto reflexivo a partir de slides

Atividade de complementação do texto “Xaxado” história em quadrinho. Socialização dos textos produzidos com debate sobre a relação das idéias contidas na imagem fazendo-se um paralelo a partir da produção do grupo e o que o autor propôs no texto original.
Debate sobre coesão e coerência a partir da leitura resumo para aprofundamento teórico.

Realização de AT da TP em slide, comentários acerca dos conceitos abordados
Avaliação da aula de forma oral, verificando a aquisição de conhecimentos novos.

Todos os grupos se empenharam para realizar seus seminários e participaram ativamente das atividades propostas pelos demais grupos.

Santa Terezinha-PE, 22 de dezembro de 2009.

Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora

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LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia: 15/12/09
Apresentação da unidade 19
“Coesão Textual”
1. Marcas de coesão; 2. Os elos de coesão; 3. A progressão textual
• Acolhida: Exibição de texto vídeo
• Realização da AT 15 p. 15 (audição da canção Passe em casa – Arnaldo Antunes)
• Comentários acerca da AT.
• A proposta é criar uma história a partir de um tema “Tráfico de animais silvestres”(Proposta da atividade do avançando na prática p. 162-163)
• Socialização das produções, com divulgação em jornal mural.
• Socialização da Teoria/Prática unidade 19
• Apresentação da unidade 20
“Relações lógicas no texto”
1. A lógica do(no) texto; 2. A negação; 3. Significados implícitos
Reflexões acerca da construção da textualidade, provocadas nestas duas unidades, em que focalizou-se a coesão e as relações lógicas
• Apresentar oralmente as características de Da. Custódia crônica de Fernando Sabino, em seguida cada grupo escreve como entendeu quem seria Da. Custódia física e psicologicamente.
• Leitura do texto original para as devidas comparações
• Em grupos elaborar um texto publicitário que explore a construção de significados de múltiplas maneiras. Cada grupo escolhe um objeto que possa ser alvo do anúncio.
• Avaliação do encontro

Apresentação da unidade 19 que teve como tema: “Coesão textual” com uma abordagem sobre as marcas de coesão presentes no texto, os elos que fazem a tessitura e de que forma o texto se organiza de forma progressiva.

Na sequencia tivemos a audição da canção “Passe em casa” de Arnaldo Antunes, para desenvolvimento oral da Atividade 15 p. 15, com comentários sobre as marcas de coesão presentes na canção neste caso as marcas de repetição como instrumentos lingüísticos. Esta atividade nos mostra que, a constituição dos elos coesivos, mesmo a repetição não retoma exatamente o referente anterior. Cada ocorrência traz consigo novas instruções de sentido acrescentadas às anteriores.
 A cada vez que se repete um termo, novas sensações – ou interpretações – podem ser provocadas no leitor ou no ouvinte.
 O que mantém a classificação da coesão como sequencial é o fato de conduzir o leitor para uma certa expectativa do desenvolvimento do texto.
Em seguida foi apresentada a atividade do avançando na prática p. 162-163
 A proposta era criar uma história a partir do tema “Tráfico de animais silvestres”
Cada um deveria escrever em papeis separados uma resposta para cada uma das seguintes perguntas:
1. O que aconteceu?
2. Onde aconteceu?
3. Quando aconteceu?
4. Quem foram os envolvidos?
5. Qual foi o desfecho da história?
Os resultados foram bastante significativos tendo em vista o encaminhamento de progressão do texto a partir do roteiro de questões apresentadas.

Um texto, em geral, se constrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das idéias entre si e com a situação em que é produzido.
Muitas das informações nem precisam ser explicitadas porque decorrem de idéias já expressas no texto. Pelas relações lógicas recuperam-se tais significados implícitos.
Na relação de hiponímia reconhecemos a abrangência de sentidos dos conceitos e idéias, estabelecendo a hierarquia ou subordinação dos elementos, hipônimos.
Sua contrapartida é a hiperonímia, que focaliza a superordenação dos elementos de uma classe, os hiperônimos.
Relações de condição e de conclusão também marcam a construção de significados implícitos.

A textualidade é constituída a partir de relações de coerência textual e de mecanismos lingüísticos de coesão.
A coerência pode ser definida como um princípio de interpretabilidade decorrente da capacidade do texto de agir como unidade, remetendo a um sentido global. A coesão é o conjunto de interligações que os elementos lingüísticos de um texto apresentam de modo a construir um mundo textual coerente.
Pode-se dizer, por isso, que a coerência estabelece a harmonia do texto com o mundo exterior; a coesão é uma construção harmoniosa entre as relações de sentido internas ao texto.
Um texto, para produzir sentidos, deve fornecer informações adequadas para que o leitor/ouvinte seja capaz de construir uma representação coerente do mundo textual, ativando conhecimentos prévios ou chegando a algumas conclusões a respeito do conjunto de informações lingüisticamente organizadas.
O reconhecimento de que tipo de relações lógicas tais informações estabelecem depende do reconhecimento de como as marcas, ou pistas, sobre essas relações estão organizadas no texto.

Apresentação da Unidade 20. “Relações Lógicas no texto”
1. A lógica do(no texto) tinha como objetivo identificar relações lógicas de temporalidade e de identidade na construção de sentidos do texto;
2. Na sessão que tratava da negação o objetivo era analisar efeitos de sentido decorrentes desta negação;
3. A sessão 3 veio analisar as relações lógicas de construção de significados implícitos na leitura e na produção de textos.

Para tal estudo foi solicitado ao grupo que elaborasse um texto publicitário, os participantes deveriam explorar a construção de significados de múltiplas maneiras. Cada grupo escolheria um objeto para ser alvo do anúncio. Os grupos produziram de forma bastante criativa seus anúncios.
Para finalizar fizemos a socialização com um paralelo entre teoria e prática.
 As relações lógicas de tempo tem a função de localizar os fatos ou eventos referidos pelo texto em “tempos” relacionando ao momento da interação. Podem ser marcados pela flexão verbal, por expressões substantivas e pronominais (por exemplo, esta semana, próximo ano), por advérbios (agora,amanhã) ou mesmo por preposições (depois, antes).
 A relação lógica de identidade estabelece comparação entre elementos linguísticos que designam o mesmo objeto de discurso. Ou seja: há diversos nomes que podemos identificar um objeto quando lemos ou escrevemos um texto.
 As pistas que levam ao reconhecimento dessas relações lógicas tanto podem estar mais intimamente ligada aos elementos linguisticos que tecem a textualidade, como podem estar mais ligadas à situação sócio-comunicativa, “fora” do texto, articulando-o com o conhecimento de mundo dos interlocutores.
 A negação é uma relação lógica que representa a exclusão, a rejeição de uma informação ou da possibilidade de ocorrência de algum fato ou evento.
 Quando não fica muito claro qual conteúdo negado, falamos de ambiguidade da negação.
 Há várias maneiras de negar uma ideia. Alguns exemplos são: nenhum, nada, ninguém, nem: nego que... Refuto que...; deixe de..., para de.... Não é verdade que..., é falso que..., além desses ainda temos os prefixos que negam: infeliz, desfazer, sem-terra...
 Um texto, em geral, se constrói a partir de informações sobre o tema escolhido e sobre relações lógicas que buscam o fio condutor da coerência das idéias entre si e com a situação em que é produzido.
 Muitas das informações nem precisam ser explicitadas porque decorrem de ideias já expressas no texto. Pelas relações lógicas recuperam-se tais significados implícitos.
 A flexibilidade nas marcas linguísticas dessas relações está intimamente relacionada ao gênero. Em geral, textos que exploram mais a linguagem poética exigem menor articulação entre as relações lógicas; textos que objetivam maior grau de cientificidade fundamentam-se em fores relações lógicas.

Encerramos o encontro com a avaliação das atividades ao longo deste ano. Os professores demonstraram estarem satisfeitos com os trabalhos, dois professores fizeram a exposição dos resultados obtidos com o desenvolvimento de seus projetos em sala de aula. Foram experiências gratificantes e ricas em conhecimentos.

Fechamos nossas atividades com a apresentação do Poema “Desejo” do poeta Vitor Hugo, com entrega de cartões de Natal e um abraço fraterno.

Santa Terezinha-PE, 28 de dezembro de 2009.
Vera Lucia Siqueira da Silva
Formadora Municipal

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LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia: 02/03/2010
Apresentação de imagens: 1. O leitor – Renoir; 2. A cidade em festa, uma forma de acolher com alegria, os cursistas foram recepcionados com um café da manhã.

Para darmos início aos nossos trabalhos fizemos pequenos relatos sobre nossas experiências nas férias e retomamos o trabalho com uma dinâmica de aprofundamento da temática em estudo “Argumentação e Linguagem”, foram distribuídos vários textos argumentativos que abordavam a temática da unidade “Saúde”, fizemos a discussão da estrutura dos textos, observando a tese apresentada em cada um e o tipo de argumento elaborado pelos autores para defender suas teses. Levantou-se uma ampla discussão acerca do tema e da organização dos textos.

Na sequencia apresentei os objetivos da unidade 21:
1- identificar marcas de argumentatividade na organização dos textos;
2- identificar e analisar diferentes tipos de argumentos que sustentam uma
argumentação textual;
3- reconhecer a qualidade da argumentação textual.
A atividade seguinte foi com provérbios, cada cursista escolhia um provérbio e a partir da moral do mesmo desenvolvia um pequeno texto argumentativo.
A princípio acharam a atividade complexa, mas com o desenrolar desenvolveram seus textos com êxito.

Para darmos continuidade ao aprofundamento do estudo do texto argumentativo, foi feito a leitura do texto da p. 38 da TP6. E respondidas as atividades correspondentes ao mesmo. Na seguencia fizemos o aprofundamento teórico com a ajuda de texto síntese apresentado em data show.

“Uma boa argumentação depende, primeiramente, da clareza do objetivo (da tese a comprovar); e depois, da solidariedade entre os argumentos: todos devem conduzir para o mesmo objetivo. Como argumentar é firmar uma posição diante de um problema, um compromisso com a informação e o conhecimento, não é possível construir uma boa argumentação com argumentos fracos, falsos ou incoerentes.”

Isso o grupo compreendeu com bastante clareza a partir das leituras feitas e da observação nos argumentos propostos nos textos lidos para defender cada tese.

Reservamos no final do encontro um momento para orientações quanto às atividades a serem entregues e a organização dos projetos que serão desenvolvidos neste semestre.
Santa Terezinha-PE, 12/05/2010
Vera Siqueira - Formadora

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LOCAL: Escola Municipal José Paulino de Siqueira

Agenda do dia: 15/03/2010
Unidade 22:Produção textual: planejamento e escrita
Fizemos a abertura do encontro com uma mensagem de Pe. Fábio, que trata de um sentimento tremendo de viver a vida sem deixar pra depois as coisas que realmente são importantes, como as pessoas que amamos, é preciso dizê-las o bem que elas nos fazem. Este foi realmente um dia de bênçãos em nossas vidas.
Na sequencia apresentei os objetivos da unidade e as orientações pra que individualmente cada um respondesse a At. 1 da unidade, a mesma tratava sobre o ato de escrever, eram dois poemas um de Carlos Drummond “Poesia” que termina assim “Mas a poesia deste momento / inunda minha inteira.” O outro de Mario Quintana “Ah, sim, a velha poesia”...
...Pois bem,
Às vezes
De tudo quanto lhe entrego, a Poesia faz uma coisa que
Parece que nada tem a ver com os ingredientes mas que
Tem por isso mesmo um sabor total: eternamente esse gosto de nunca e sempre.”
E um terceiro texto de Arnaldo Antunes em que ele fala das palavras, “Quando vem um vento forte elas / voam como aves, as folhas de papel, / como as folhas das árvores.”
Os textos nos levaram a uma discussão muito rica sobre a escrita e de como a poesia tem um poder sobre a nossa mente de nos seduzir com seu encantamento. Em seguida cada professor escreveu um poema. Foi um momento muito gostoso, explorarmos nossas capacidades com a escrita e de poema. A princípio todos achavam que não iam conseguir, mas o resultado foi surpreendente.
Foi feito a apresentação do material de apoio sobre oficinas de leitura, com comentários e sugestões para o trabalho de sala de aula com a leitura.
A atividade final fazia parte da oficina 11 a partir do Texto “Espírito carnavalesco” de Moacir Scliar. O grupo foi dividido para elaboração de plano de aula para ser desenvolvido em sala de aula. O texto é uma crônica cheia de humor, todos gostaram do texto e não sentiram dificuldade para executar a atividade.
Encerramos nosso encontro com a socialização das propostas e as intervenções que se fizeram necessárias.
Santa Terezinha-PE, 20 de maio de 2010
Vera Siqueira – Formadora

Um comentário:

  1. Óla, tudo bom minha mãe é conterranea de vcs e busca á mais de 30 anos informaçoes de sua famíla que é Lurdes casada com Tuíta vcs sabem algo a respeito se souberem me escrevam franciana101213@hotmail.com .Lurdes é mãe Maria Geane,Gizeldo e Givanildo

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